Se nos é possível comparar as gravações que conhecemos de Manuel Moreira com
a viola beiroa e Jorge Montes Caranova com a viola campaniça, encontramos neste uma maior
utilização da escala em toda a sua extensão e um andamento mais vivo, com passagens
muito rápidas no desenho melódico sobre as «primas», «segundas» e «toeiras» que
realiza a duas vozes paralelas em intervalo de terceiras, sempre que possível.
Pedro Caldeira Cabral, de colaboração com o cantor Vitorino, utiliza a viola campaniça
que nas suas mãos reencontra uma sonoridade só possível pelo seu perfeito domínio
deste instrumento. Em «Não há terra que resista», (1979 - Edição Orfeu) a viola
campaniça está incluída na música com o mesmo título e em «Diz a laranja ao limão»
procura restituir uma gravação feita por Ernesto V. Oliveira e Benjamim Pereira
(1960/63) com Jorge Montes Caranova. Em «Romances» (1981 - Edição Orfeu) a viola
campaniça é tocada na «D. Filomena» e em «Indo eu por i abaixo».
Afinação
032 - Versões: Curta | Longa | SWA
Fonogramas
......................................................................................
Moda para Viola
020 - Versões: Curta | Longa | SWA | Partitura
Viola campaniça: Jorge Montes Caranova
Santa Vitória, Beja (1960/63)
Murianos é bom povo
034 - Versões: Curta | Longa | SWA | Partitura
Viola campaniça e canto: Jorge Montes Caranova
Santa Vitória, Beja (1960/63)
Colectores: E.V.Oliveira e
Benjamim Pereira
Transcrição: Domingos Morais
(1982)
......................................................................................