A ETNIA vai realizar (em parceria com a Câmara Municipal de Famalicão e com a associação brasileira Atelier Cultural) o primeiro Festival de Músicas Latinas, realizado em duas fases, uma primeira referente à música de Portugal e Brasil, decorrendo nos dias 24 e 25 de Abril.

A segunda fase do festival será dedicada à Espanha, a França, e à hispano-américa nos dias 8 e 9 de Julho e cujo programa ainda está a ser definido.

Programa
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24 de Abril - 21h 30m

CARLOS DO CARMO
Carlos do Carmo é uma das grandes referências do Fado de Lisboa, internacionalmente reconhecido e com uma carreira muitas vezes comparada com a da Amália Rodrigues. Carlos do Carmo é filho da grande fadista Lucília do Carmo, tendo começado por gerir uma casa de fados antes de se entregar unicamente à carreira de fadista, editando dezenas de discos e centenas de espectáculos por todo o mundo.
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MPB 4
É um dos grupos que há mais tempo permanecem juntos a fazer música, já lá vão mais de 30 anos. No início não tinham nome e eram apenas três músicos: Aquiles, Rui e Miltinho. Magro foi o último a juntar-se ao que viria a ser um dos maiores grupos vocais do Brasil, o MPB 4. Aquiles (Rique Reis) cantava num coro da igreja e fazia o antigo terceiro clássico. Largou tudo para se dedicar profissionalmente à música e canta a terceira voz do grupo. Magro (Antônio José Wagabi Filho) largou os estudos de engenharia para cantar e acabou por assumir os arranjos. Estudou piano, trabalhou em diversos conjuntos de dança, onde tocava piano, vibrafone e sax. Miltinho (Lima dos Santos Filho) era colega de escola de Magro. Largou avida acadêmica para fazer a voz mais grave e tocar violão. É actualmente o compositor. Ruy (Alexandre Faria) a primeira voz do conjunto - era um experimentado cantor de boleros conhecido em Niterói. Formado em direito, abandonou a carreira e um cargo de funcionário público para viver de música...
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25 de Abril - 17h 30m

REALEJO
Criado em Coimbra, em 1990, o grupo Realejo combina sonoridades da música tradicional portuguesa e europeia com música de câmara. Daqui resulta um trabalho de excelência que conta com instrumentos acústicos e tradicionais, alguns deles criados pelo líder do grupo Fernando Meireles, um especialista em sanfonas e cavaquinhos. A singularidade do projecto e a seriedade do trabalho deste grupo garantiram-lhe um lugar no quadro da música portuguesa dos anos 90 e uma presença assinalável além fronteiras.
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MESTRE AMBRÓSIO
O Mestre Ambrósio atingiu a sua maioridade. Tudo o que o grupo gravou num disco homônimo, lançado em 96, pelo selo independente Rec Beat, era apenas a semente de uma sonoridade que aparece agora madura e definida. “Fuá na Casa de Cabral”, o seu mais recente trabalho, é a consagração de um grupo que, apesar de não negar os ideais eletrificados propostos por de Chico Science, usa o que está na veia pernambucana primeiro, para depois pensar em samplers, guitarras e outros elementos da famigerada “universalização” da música nordestina.