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Sobre os Participantes
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BAGAD KEMPER
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BANDA NOVA
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HAMZA EL DIN
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KROKE
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TIMBILAS DE VENÂNCIO M’BANDE
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ROSA ZARAGOZA
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VÁ-DE-VIRÓ
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Participantes no
Cantigas do Maio 2000

AMÉLIA MUGE
Portugal
Amélia Muge nasceu em Moçambique onde fez os seus estudos de piano e de educação musical.

Começou por cantar com a irmã, membro do grupo Moçoilas que se dedica à recolha e divulgação da música tradicional portuguesa com incidência na do Algarve.

Os seus primeiros concertos tiveram lugar na África Austral na companhia da irmã e é nessa altura que conhece o pintor António Quadros, também a viver em Moçambique, de quem viria, anos mais tarde, a musicar alguns dos seus poemas: o poeta José Grabato Dias.
Os seus interesses culturais estendem-se à pintura (são seus os desenhos do seu último álbum “Taco a Taco”), à escultura, ao teatro (tem colaborado regularmente com o grupo “O Bando”) e sobretudo à poesia.

São os poetas, António Ramos Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Camões, Pessoa, Cesário Verde ..., que a estimulam para o seu primeiro álbum em 1992, “Múgica”, que virá a ser o ponto de partida da sua carreira como compositora e intérprete.

Sucedem-se as actuações no país e no estrangeiro e em 1994 sai ao público o seu segundo álbum “Todos os Dias”. Em 1995 é editado “Maio Maduro Maio”, um projecto liderado por José Mário Branco em que também participa João Afonso e onde é interpretado um extenso repertório de José Afonso.
Devido à inexistência de uma editora que acredite no seu novo trabalho, serão precisos quatro anos para que Amélia Muge consiga gravar “Taco a Taco”.

É este seu último disco que receberá em 1999 o Prémio José Afonso atribuído pela Câmara Municipal da Amadora e que será objecto de grande entusiasmo por parte da crítica portuguesa.

Mas a sua carreira não se restringe aos álbuns referidos. O seu interesse pelas músicas do mundo levam-na a participar em projectos muito diferentes: Terras di Canto com Lucilla Galiazzi e Elena Ledda, o coro de vozes búlgaras Pirin Folk Ensemble e actualmente o grupo Camerata Meiga, um projecto de quatro galegos, um castelhano e dois argentinos. É de referir ainda a sua participação no disco de homenagem a Rosalia de Castro de Amâncio Prada.

A colaboração com colectivos de regiões tão diferentes permite-lhe “reflectir sobre a multiplicidade de influências na música popular. Há o encontro com coisas diferentes das nossas, mas também há um novo sentido do universal. Ao descobrirmos a diferença estamos a descobrir no fundo a semelhança ou princípios universais.”

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ASSOCIAÇÃO PEDRAS BRANCAS
Portugal
A Associação Pedras Brancas teve a sua génese em 1984 com a finalidade de salvaguardar o artesanato característico de Covide no Minho, mas foi só em 1996 depois de um atribulado percurso que formalizou a sua constituição.

Com apoios oficiais e comunitários, esta associação dispõe hoje de instalações próprias construídas de raíz, onde são confeccionados e comercializados os produtos locais (entre os quais o linho) onde se realizam seminários, colóquios, feiras e onde é dada formação nas áreas da gestão e assistência técnica.

O âmbito desta associação alargou-se entretanto ao turismo rural e à defesa do meio ambiente, nomeadamente com visitas guiadas ao Parque Natural da Peneda Gerês.

Na exposição “ao vivo” que nos traz, vamos poder conhecer todas as etapas da manufactura do linho até ao produto final que poderemos adquirir.
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BAGAD KEMPER

Bretanha
Tal como a Galiza, a Bretanha é em França um reduto da cultura celta.
Os músicos bretões permanecem ainda hoje os herdeiros do estilo e dos instrumentos da herança celta.

A “bagad”, banda de gaitas- de-foles, é uma das formas mais antigas da música bretã, essencial numa procissão ou numa festa popular e é composta por 30 ou 40 músicos que se distribuem por apenas 3 secções instrumentais: gaitas-de-foles, bombardas e percussões.

Existem na Bretanha dezenas de bagads e a tradição de eleger em concurso a melhor do ano.

A Bagad Kemper desde 1968 que está na primeira categoria e já por 16 vezes conseguiu o título, o que é um verdadeiro record.
A originalidade da Bagad Kemper está na subtil ligação entre tradição e evolução e na existência de alguns músicos de jazz no seu seio, o que lhe permite colaborações diversas e heterogéneas que passam pelas Percussões de Estrasburgo, por Carlos Nuñez ou Johnny Clegg.

O seu forte espírito de equipa conjugado com uma sólida formação musical, conferem-lhe uma força que a faz permanecer num lugar cimeiro da música bretã.

A composição e os arranjos do seu director artístico, Jean-Louis Hénaff são uma marca distintiva que fazem de Bagad Kemper também uma bagad revolucionária.

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BANDA NOVA
Portugal
A Banda Nova nasceu em Évora pela mão de um americano “desenraizado”, Gregg Moore, seu director musical e impulsionador.
São quinze os músicos que conseguiu reunir, distribuídos por flautas, clarinetes, trombones, trompetes, tubas, saxofones e percussões várias, com um repertório que vai desde “Grândola Vila Morena” a peças indianas, sul-americanas e originais de Gregg Moore.

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GRUPO DE ETNOGRAFIA E FOLCLORE DA ACADEMIA DE COIMBRA
Portugal
O G.E.F.A.C. apareceu em 1966 como grupo autónomo da Associação Académica de Coimbra, composto na sua grande maioria por estudantes universitários.

Desde então para cá tem desenvolvido um meritoso trabalho na área da etnografia, procedendo à recolha, tratamento e divulgação das variadas manifestações tradicionais portuguesas.

É neste ambito que se inserem as Jornadas de Cultura Popular que decorrem em Coimbra durante três semanas e onde são apresentadas a música, a dança, o canto, o teatro, a gastronomia, o artesanato portugueses. Destas jornadas fazem também parte exposições, colóquios e actuações ao vivo.

O G.E.F.A.C. possui já um importante arquivo bibliotecário, sonoro e cinematográfico fruto sobretudo do seu trabalho de campo, tendo já editado em livro algumas dessas recolhas e vai este ano avançar com o projecto de uma escola de música.

Os espectáculos que tem apresentado são sempre multidisciplinares, pois neles estão presentes o canto, a dança e a performance teatral, as três componentes que segundo o G.E.F.A.C. “permitem a constituição de uma imagem global da cultura nacional”.

“O Eterno Compromisso” sobre as dicotomias profano/sagrado, natureza/cultura, trabalho/festa; “A Vida Alegre do Brioso João Soldado”,uma das quatro peças de teatro popular mirandês que o grupo recolheu na década de 70, são os mais recentes espectáculos do G.E.F.A.C. que estreará neste ano “As Sete Partidas” sobre as sete figuras míticas que povoam a imagética popular portuguesa.
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HAMZA EL DIN

Sudão
Hamza El Din nasceu em 1929 na Núbia, uma região situada entre o sul do Egipto e o norte do Sudão, donde provêm as primeiras dinastias de faraós do Antigo Egipto.

Instalado há gerações sem conta nas margens do rio Nilo, o povo Toshka viu-se forçado a abandonar esta região para dar lugar à barragem de Assuão e ao maior lago artificial do mundo, o lago Nasser.
A submersão de uma rica região agrícola que acolhera um povo com mais de 9.000 anos de História, impeliu Hamza El Din à recolha do cancioneiro popular dos Toshka.

Para eles a música é parte integrante do seu quotidiano, tal como é a comida ou a bebida. Canta-se em todas as ocasiões: no nascimento, na morte, no casamento, na circuncisão, quando se semeia, quando se colhe, para chamar alguém que está longe.

Qualquer um que seja capaz de cantar e bater as mãos ritmadamente é músico. Não existem virtuosos ou mestres, todos são músicos e a música dos Núbios é a voz, o “tar” (instrumento de percussão) e as palmas. Hamza El Din introduziu-lhe o alaúde, instrumento árabe de cordas, depois de ter estudado no Conservatório do Cairo, mas fê-lo soar à Núbio após muitos anos de treino.

Mais tarde estudou música ocidental na Academia de Santa Cecília em Roma e no Japão aprendeu o que é a paciência e a precisão, bem como as imensas possibilidades que uma só nota contem.
A sua música é uma combinação original da estrutura árabe com os ritmos e melodias do Alto Nilo.

Em 1964 gravou o seu primeiro disco “Música da Núbia” e a partir daí sucederam-se as viagens pelo mundo: concertos, conferências, aulas, colaborações com outros grupos (Grateful Dead, Thelonious Monk, Kronos Quartet,...), com companhias de ballet (Maurice Béjart,...), com realizadores de cinema (Coppola,...), participações num sem número de festivais (Woodstock, Montreux, Salzburg,...), dez álbuns a solo, colaboração em mais nove, uma autobiografia (“Journey: as the Nile flows” ) e o reconhecimento mundial que faz de Hamza El Din o”embaixador” da Núbia.

O som que produz é tão rico que às vezes se torna difícil acreditar que é apenas um homem a cantar, ora acompanhado pelo alaúde, ora pelo tar.
Quando Hamza El Din sobe ao palco, o tempo pára e disfruta-se de um momento sagrado.
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KROKE
Polónia
Kroke significa em yddish Cracóvia, o nome de uma cidade polaca que antes da Segunda Guerra Mundial tinha 64.000 judeus e onde hoje apenas vivem umas escassas centenas.

Klezmer é a junção de kley (instrumento) com zemer (fazer música, cantar) e é a designação actual para músico judeu, aquele que toca música klezmer, ou seja a música judaica tradicional instrumental da Europa de Leste.

Ser um klezmer implica possuir uma virtuosidade rara, uma naturalidade e capacidade para expressar com grande mestria todos os géneros musicais.

Ser um klezmer é ser capaz de descrever toda a alegria e toda a tristeza da vida judaica através da música. Ser um klezmer é conhecer profundamente e respeitar a tradição, mas ter também a capacidade de a levar mais longe.

Esta é a grande virtude dos Kroke.
O trio foi fundado em 1992 por três amigos que tinham terminado o curso na Academia de Música de Cracóvia e que aproveitaram os seus conhecimentos de música clássica e de jazz para dar um novo cariz à música klezmer. Foi isso que fez de Kroke em muito pouco tempo um dos grupos klezmer com mais nomeada e que lhe permitiu tocar com Ravi Shankar, Bustan Abraham, Klezmatics, Van Morrison entre outros.

O primeiro concerto fora da Polónia deu-se em Maio de 1993 em Jerusalém no Encontro de Sobreviventes, graças a Steven Spielberg que ficou muito impressionado com a sua actuação numa pequena sala de Cracóvia, onde se encontrava na altura para as filmagens de A Lista de Schindler.

A partir de então foram espectáculos por toda a Europa, nos mais prestigiados festivais e nas mais importantes salas.
Depois de 4 CDs (Trio em 1996, Eden em 1997, Live at the Pit em 1998 e The Sounds of the Vanishing World em 1999), Tomasz Kukurba no violino, Jerzy Bawol no acordeão e Tomasz Lato no contra-baixo, continuam a fazer excelente música e a transmitir ao público a imensa alegria que ela lhes, e também a nós, proporciona.
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NAHAWA DOUMBIA

Mali
O Mali, embora não seja dos países africanos mais densamente povoados – 11 milhões de habitantes e 1.240.000km2 de superfície – possui uma riqueza cultural extraordinária que lhe advem das suas nove etnias diferentes. Nahawa Doumbia pertence à etnia Bamana da região Wassoulou que fica ao sul da capital, Bamako.

Embora a música que hoje se designa por “wassoulou” seja relativamente recente, de meados da década de 70, fruto de uma criação dos nativos dessa região que emigraram para Bamako e uma combinação dos dois tipos musicais regionais com novos instrumentos que lhe são exteriores, ela é sobretudo reconhecida pelo público do Mali como uma música de âmbito social em detrimento do louvor individual.

As canções de Nahawa Doumbia inscrevem-se nesta linha, já que as suas letras referem-se muitas vezes à condição da mulher africana, à corrupção no país, às humilhações dos seus emigrantes na Europa, nomeadamente às deportações dos “sem papéis”, mas também à sua história pessoal como paradigma do que não deve ser perpetuado na tradição.

Uns dias depois de ter nascido na pequena aldeia de Mafélé, perto da fronteira com a Costa do Marfim, a sua mãe, já moribunda, profetizou-lhe um grande destino que poderia não se ter concretizado se a vontade do seu pai – um nobre idoso – tivesse sido cumprida: mãe e filha deveriam ser enterradas juntas. Valeu-lhe a avó e a sua tenacidade, que a fez andar de porta em porta a pedir leite às outras mulheres para alimentar a neta com apenas oito dias de vida.

Mais tarde é uma vez mais o pai, apoiado na tradição rígida da sua etnia, que não a deixa cantar: Nahawa Doumbia não pertence à casta dos “griots”, detentores da palavra e do canto e por isso, pese embora o deslumbramento da sua voz, a tradição impõe-lhe o silêncio.
“Canto desde pequena, mas para o fazer tinha que me esconder. Foi graças à Bienal da Juventude organizada pelo Estado que foi possível convencer a minha família a deixar-me participar. Em 1980 fui premiada com uma das minhas canções e a partir daí começou a minha carreira com o meu primeiro disco em 1982”.

Nahawa Doumbia contribuiu para o revolucionar da canção do Mali, não só pelas suas letras que se insurgem contra tabús e preconceitos, mas também pelas orquestrações do seu marido, Ngou Bagayoko.
Yankaw, a canção que dá título ao seu último disco, é dedicada aos “sem papéis” e marca também o regresso a um som mais tradicional, devido à recuperação da kamele n’goni – (uma espécie de kora com 6 ou 12 cordas), do balafon (xilofone), do djembé (tambor) e do doum-doum (tambor).
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ORQUESTRA DE TIMBILAS DE
VENÂNCIO M’BANDE

Moçambique
As timbilas são dos instrumentos musicais africanos mais complexos, cuja descrição aparece relatada pelos portugueses no século XV.
Pensa-se que este instrumento que se encontra hoje na costa sudeste de África, é consequência de contactos estabelecidos no século X com a actual Indonésia.

As timbilas pertencem à família dos xilofones e são tocadas pela etnia Chopi em Zavala, no distrito de Inhambane, a sul de Moçambique.
A construção deste instrumento dura cerca de três meses e meio e começa por uma ida ao mato em busca de “maçalas” (uma espécie de cabaças) de vários tamanhos e de mais de uma dúzia de componentes naturais que são utilizados na sua construção.Entre eles estão a cera de abelha, a madeira espirradeira, a árvore da borracha, a folha de palmeira e a pele de vaca que lhe confere o timbre.

Era tradição em Zavala os chefes tribais juntarem as populações de várias povoações com o objectivo de confraternizarem, cantando e dançando. Esses encontros designavam-se por m’saho: uma actuação que envolvia um grande número de timbilas, bailarinos e músicos, onde eram escolhidos e premiados os melhores e onde se discutiam pormenores relativos à construção das timbilas.

Foi a partir destes encontros que muitos jovens ganharam o gosto pelas timbilas. É o caso de Venâncio M’bande que tal como a maioria, foi nessa época trabalhar para as minas da África do Sul. Aí se juntou a grupos de timbileiros moçambicanos e em 1953 construiu a sua primeira timbila.

Em 1995, já cansado, tinha então 62 anos e “a idade já não ajudava”, resolveu voltar a Moçambique para ensinar os mais novos. Fundou uma escola onde tem cerca de 19 alunos de 2 aldeias diferentes e o seu próprio grupo.

Venâncio M’bande é o mais importante compositor, construtor e líder de orquestra de timbilas vivo. Há já cerca de 38 anos que dirige orquestras de timbilas, sendo muito exigente com a sua construção e desempenho pois segundo ele a aprendizagem deste instrumento deve começar aos 5/6 anos de idade.

Nos anos 70 colaborou na realização de vários filmes sobre a música dos Chopi, fez várias tournées internacionais e foi alvo de uma estrondosa e memorável ovação no Royal Albert Hall de Londres em 1995.
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ROSA ZARAGOZA
Espanha
Rosa Zaragoza nasceu em Barcelona em 1958 e embora tenha começado a sua carreira musical quase 30 anos depois, ela é responsável por um importantíssimo trabalho de recolha do património musical espanhol.
São as canções republicanas da Guerra Civil de Espanha, canções de mulheres encarceradas nas prisões franquistas, canções anarquistas, comunistas, em catalão, em basco, em castelhano.

São as melodias tradicionais dos ciganos. São os contos de entreajuda e solidariedade dedicados às mulheres. E são também as canções sefarditas, as canções muçulmanas e as canções cristãs – O Espírito do Al-Andalus.

Este é o espectáculo que Rosa Zaragoza mais gosta de apresentar, pois ele traduz o espírito de convivência e de tolerância que reinavam no Al-Andalus.

São canções medievais, algumas delas resgatadas do esquecimento ( é o caso de cinco canções judaico-catalãs, as únicas que sobreviveram a 500 anos de silêncio), cuja reabilitação se deve a Rosa Zaragoza e que estão impregnadas de uma profunda espiritualidade.

Elas são o espelho de três grandes culturas diferentes que souberam coexistir e respeitar-se e pelas quais Rosa Zaragoza nutre uma grande admiração, precisamente pelo exemplo de indulgência, de condescendência e de apreço que habitaram a Andaluzia medieval, tornando este reinado um exemplo, raríssimo nos dias de hoje, de união entre a Europa, a África e o Oriente! Voltar ao Topo

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VÁ-DE-VIRÓ
Portugal
Vá-de-Viró é um termo de marinhagem que os pescadores algarvios empregam para fazerem parar o barco quando ele está a varar.
Porque estão sediados no Algarve os treze elementos que compõem o Vá-de-Viró decidiram chamar-se assim.

Foi em 1992 que juntaram concertinas, flautas, guitarras, cavaquinhos, adufes, bombos, chocalhos, pedras, pinhas, pandeiretas, violinos, violas, sarroncas e Vai-de-Viró, que é como quem diz vai-de-música, música de raíz popular claro.
Foram já muitos os concertos em Portugal, na Alemanha e no Canadá e até agora dois CDs gravados: “Escale au Portugal” em 1994 e “Vivências” em 1998.

Vá-de-Viró é um grupo essencialmente acústico que faz a ligação entre instrumentos clássicos e populares, cuja música é sobretudo a tradicional, embora do seu repertório também constem alguns originais nomeadamente para os poemas de António Aleixo.

 

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