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Susana Seivane

Sobre os Participantes
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Participantes no
Multimúsicas 2000

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SIMENTERA
De Cabo Verde o grupo SIMENTERA. Olhar o Oceano Atlântico e cantar canções de saudade é importante quando as famílias se separam. Pobreza e emigração fazem parte da vida de Cabo Verde. As mornas de Simentera transmitem essa saudade. Nas palavras de Mário Lucio
Sousa: "Nós somos um povo melancólico, mas é uma melancolia feliz. Cantamos com a alma, mas as nossas canções não são tristes. Se fazem chorar, é um choro à beleza".
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MÚSICOS DO
NILO
Na mesma noite, apresentam-se, oriundos de Luxor, os MÚSICOS DO NILO, que conservam as raízes musicais da sua terra, fazendo música que ultrapassa fronteiras, e chega com entusiasmo ao público. É sobretudo a Metqal Qenawi Metqal, cantor e virtuoso do rababah
(violino tradicional de duas cordas), que se deve o enorme sucesso do grupo. Metqal começou por compor canções baseadas em temas específicos da sua terra e da sua tribo, que são ainda hoje utilizadas em coreografias de danças tradicionais, como baladi.
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HOURIA AICHI
É a vez de ouvirmos HOURIA AICHI, a voz arrebatadora do Magrebe. Originária da Argélia, onde aprendeu a arte vocal tradicional com a mãe e as avós, Houria, decide partir para Paris, onde desenvolve pesquisas de carácter etnográfico, particularmente em torno das tradições musicais. A voz intensa de Houria que encanta com os seus cânticos acerca do amor, da guerra e do exílio, depressa cativou o público. Acompanhada por Said Nissia, um tocador de gasba, flauta de madeira adaptada ao timbre da sua voz, Houria tem percorrido os palcos europeus sempre com enorme sucesso. Voltar ao Topo
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NJAVA
Segue-se o grupo NJAVA, de Madagáscar. A sua música é rítmica e nela se fundem a percussão, as harmonias vocais de katsa e de marovany, os instrumentos tradicionais do país.
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MUSAFIR
Os MUSAFIR são um grupo indiano multi-étnico que desafia as barreiras tradicionais das castas e da religião. São conhecidos pelos seus espectaculares concertos que incluem acrobatas, contorcionistas, danças. Desde há cinco anos, os Musafir têm mantido um rigoroso calendário, com mais de 100 concertos por ano. Musafir significa, literalmente, peregrinação ou viagem espiritual. Reúne alguns dos mais talentosos músicos e artistas do Rajasthan. Estado indiano, junto à fronteira do Paquistão. O Rajasthan é uma região multicultural, situada no velho eixo comercial da Ásia e compreende o deserto de Thar. É, também, a região de origem dos ciganos manouches ou romanichels, todos provenientes do povo rom. O repertório do grupo não aborda apenas música cigana. Diferentes folclores são interpretados por estes músicos e dançarinos. O fausto dos Musafir conduz o espectador a uma viagem nómada. Os corredores dos palácios dos Marajás surgem na miragem. Imaginamo-nos nas regiões desérticas, num acampamento onde os músicos ensaiam. De súbito, como se por magia, a dança e os costumes da Índia materializam-se. Os ritmos próximos do flamengo, reconhecem-se. As vozes muçulmanas invocam o divino. É todo o fausto resplandecente do ciganos do Rajasthan que está ali, perante os nossos olhos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
FARAFINA
A encerrar esta noite os FARAFINA. Formado por um antigo membro do Ballet Nacional do Alto Volta (Mahama Konaté), em 1978, viram o seu talento reconhecido durante a sua primeira digressão europeia, em 1982, deixando o público rendido ao seu virtuosismo e criatividade. Tudo o que é essencial em África encontra-se presente na sua música. Sakamoto e os Rolling Stones já gravaram nos seus próprios discos os ritmos dos Farafina. Mas seria com a editora de Peter Gabriel, a Real World, que os Farafina se imporiam, através do álbum "Faso Denou". O seu último trabalho, "Nemako", apresenta um novo conceito de fusão entre os ritmos actuais e as composições tradicionais.
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URNA
A Mongólia faz-se representar pela cantora URNA: numa harmoniosa fusão entre a música tradicional e a contemporânea, com base numa voz extraordinária e nas lindíssimas canções do distrito de Ordos, sua terra Natal. As canções desta região reflectem a vida e suas sensações, através de uma expressão única e improvisações em que os intérpretes mostram todo o seu poder musical. Urna Chahar-Tugchi, nasceu em Scharlig, Mongólia, em 1968. Vem de uma família de pastores das pradarias de Ordos. Aprendeu com a avó e com a mãe centenas de canções tradicionais da sua terra. Em 1993 iniciou a sua carreira, como cantora profissional, com concertos em Shanghai e Pequim. O seu trabalho, com diversos grupos europeus, ultrapassa fronteiras estéticas e mostra a força da sua voz, num registo incomparável. Voltar ao Topo
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SUSANA SEIVANE
Depois, de Espanha, SUSANA SEIVANE. Nascida em Barcelona, oriunda de uma das famílias de maior prestígio no mundo dos tocadores de gaita e construtores de foles. Com três anos inicia os primeiros passos na música. Tocou com Mestres como Ricardo Portela e Nazarlo Gonzáles "Moxenas". E aqui apresenta o seu último trabalho. Voltar ao Topo
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B'NET MARRAKECH
B'NET MARRAKECH, Marrocos. Totalmente contra a tradição e as normas islâmicas, que limitam o papel da mulher na sociedade, este grupo feminino, dedica-se a fazer o que mais gosta - a música. Tiveram de lutar contra todos os entraves que encontraram para se afirmarem enquanto grupo e sobreviverem com o seu trabalho. Originárias do Sul de Marrocos, actualmente residentes na cidade de Marrakech são a herança de gerações de artistas que cultivaram a dedicação à música e à dança. A sua música move-se entre o litúrgico e o profano, característica da cultura que marca a zona mais próxima da África negra. O seu repertório inclui canções berberes e chaâbi (a música popular do Magrebe), cantadas com o acompanhamento de uma percussão hipnótica e cheia de força. Dominadas pela voz de Malika, que dirige o espectáculo com irresistível encanto e magnetismo e com uma poderosa voz que se assemelha às grandes senhoras dos Blues.
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WALDEMAR BASTOS
Em seguida o palco pertence a WALDEMAR BASTOS, músico bem conhecido do público português. Waldemar Bastos escreve canções que ligam perfeitamente elementos da pop africana, do Zaire à África do Sul, com influências brasileiras e portuguesas. Sendo, obviamente, um dos músicos que melhor representa o mundo Lusófono. Nesta noite podemos contar com a doçura e beleza das suas mestiças melodias.
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CHEIK
CHEIK LÔ nascido no Burkina Faso, desde muito novo contactou com gentes de todo o mundo. Talvez tenha sido nessa altura que Cheik Lô apreendeu a "abertura" que os críticos de música atribuem ao seu trabalho. A sua internacionalização foi assinalada no ano de 99, com o lançamento do trabalho "Né La Thiass", aplaudido e considerado pela crítica como o álbum de world music do ano. A sua música é uma mistura de sabores ritmados vindos do Senegal, América Latina e Congo. Lô passou muitos anos a tocar o que os africanos chamam de variedade, uma mistura internacional que tem mudado com os anos: jazz e salsa Afro-Cubana nos anos 60; rumba e salsa nos anos 70; reggae e mais salsa nos anos 80. A sua voz sugere um lado espiritual, que lhe vem de ser Baye Fall, membro de uma irmandade islâmica mística, que preconiza o trabalho e a vida simples.
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FANFARRE CIOCARLIA
Os FANFARRE CIOCARLIA são da Roménia, da região de Zece Praijini, situada na parte oriental do país. Envolta em colinas, esta região é conhecida pelo seu isolamento. É aqui que habitam os doze músicos romenos que constituem o ensemble de metais Fanfarre Ciocarlia. As bandas de metais ciganas têm a sua origem nas bandas militares turcas. A ocupação otomana dos Balcãs exerceu uma influência significativa, que se pode ouvir claramente na música desta zona da Europa. Esta arte de fazer música tem sido transmitida de geração para geração desde tempos imemoriais. Não existe música escrita. Os instrumentos dos Fanfarre Ciorcârlia conseguem desencadear um fogo de artifício musical, com um talento inacreditável. Existe uma simbiose extraordinária entre os músicos mais velhos e os mais novos. Os mais velhos pestanejam tolerantemente quando a geração mais nova arranca novos sons das suas trompas. E porque a música não pode viver "só" da tradição, eles pegam em melodias correntes de filmes, adaptando também êxitos internacionais da rádio, ao estilo próprio dos Fanfarre Ciorcârlia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CHICO CÉSAR
CHICO CÉSAR, um nome brasileiro já conhecido tem a seu cargo o fecho desta edição do Festival Multimúsicas. Nascido em Paraíba em 64, tem sido, desde a sua aparição, uma estrela ascendente da Música Popular Brasileira e considerado um brilhante compositor. Vendeu mais de 500.000 cópias dos seus dois primeiros álbuns (que incluem o grande êxito "Mama África"). Nos finais de 1997 lançou o terceiro álbum, "Beleza Mano", que continua a ser um sucesso. Chico César é comparado a Caetano Veloso ou a Gilberto Gil, pela sua poesia e modo de cantar. Os seus espectáculos cheios de cor e ritmo, têm todas as influências do pop africano. Acompanhado por uma nova formação, os Cuscuz Clone, as suas apresentações têm um pouco de jazz e alguma improvisação. Esta formação é garantia de um esplêndido e poderoso ritmo.

 

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