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Programa
João Linhares Mais...
Marsalis e Los Hombres Calientes
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Homenagem a Bessie Smith
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As palavras do Fado
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Guitarra Conteporênea
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Charivari e Davell Craeford
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O Fado e o Piano
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Mísia
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Programa do
Festival das
Músicas e dos Portos 2001
O Fado e a Música de New Orleães
De 2 a 10 de Fevereiro de 2000

Cada ano, o Fado, a música popular dos bairros históricos lisboetas, nascida do intercâmbio proporcionado pela actividade portuária da cidade, convida uma música ligada a outra cidade portuária e, sobre ambas, organiza-se um programa variado nos seus estilos (concertos, exposições, conferências).

Na sua primeira edição, em 1999, o Festival das Músicas e dos Portos convidou a música nascida nos portos gregos do Pireu e de Salónica, a rebetika. Este ano o convite vai para New Orleans e todas as músicas que o delta do Mississipi viu nascer: os blues, o jazz, o cajun.

DIA 2 DE FEVEREIRO, 6ª FEIRA, ÀS 21H30 (GRANDE AUDITÓRIO)
JOÃO LINHARES BARBOSA- “O PRÍNCIPE DOS POETAS”
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1ª Parte - Manuela Cavaco, Ana Sofia Varela, Joana Cruz (fadistas) José Manuel Neto (guitarra), Paulo Paz (contrabaixo), Carlos Manuel Proença (viola)
2ª Parte - Daniel Gouveia, Alice Pimenta, António Rocha, Maria Amélia Proença, Filipe Duarte, Julieta Estrela, Hélder Moutinho (fadistas); Carlos Fontes, João Chitas (guitarras);, Luís Costa (viola); Pedro Morato (viola baixo); Cenário de Ana Vaz

O 1º Festival gravitou em torno da música do Fado; optou-se na segunda edição por acentuar a componente da palavra, muito particularmente dos poetas populares. Entre estes, o mais destacado é inquestionavelmente João Linhares Barbosa, conhecido aliás no meio fadista por «Príncipe dos Poetas» e que foi além do mais, o fundador e director do mais importante jornal do Fado, a «Guitarra de Portugal». O espectáculo de abertura constitui assim uma homenagem a Linhares Barbosa, dividindo-se em duas partes: uma primeira incluindo letras famosas do autor escritas para vozes femininas e interpretadas por três gerações de fadistas e a segunda parte, a apresentação do «auto fadista» – «O Julgamento do Chico do Cachené», com encenação adaptada às dimensões do palco deste Auditório.

DIA 3 DE FEVEREIRO, SÁBADO, ÀS 21H30 (GRANDE AUDITÓRIO)
QUINTETO DE DELFEAYO
MARSALIS (1ª parte)
LOS HOMBRES CALIENTES
(2ª parte)
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1ª Parte: Delfeayo Marsalis (trompete) e o seu quinteto
2ª Parte: Irvin Mayfield (trompete), Bill Summers (percursão, vocalista), Victor ATKINS III (piano), Yvette Bostic-Summers (percursão/voz), Horatio “El Negro” Hernandez (bateria), Edwin Livingston (baixo)

Trata-se de um excelente espectáculo do mais recente jazz que se faz em New Orleans. Filho de Ellis Marsalis, pai de uma verdadeira “dinastia” de músicos de New Orleans onde se incluem Wyton, Branford e Jason. Actualmente é considerado um dos melhores trompetistas e é o produtor de todos os discos da família Marsalis. Apresenta-se em Portugal com o seu Quinteto. O grupo Los Hombres Calientes reúne alguns dos melhores músicos de New Orleans, assumindo influências negras e latino-americanas. No ano de 1999-2000 atingiram a consagração com a atribuição do Grammy. São actualmente capas de todas as grandes revistas de Jazz.

DIA 4 DE FEVEREIRO, DOMINGO, ÀS 21H30, (PEQUENO AUDITÓRIO)
HOMENAGEM A
BESSIE SMITH
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Ficha Técnica: Jacinta Ramos (voz), Laurent Filipe (trompete), Mário Santos (clarinete), Greg Moore (trombone/tuba), Alexandre Frazão (bateria), Rodrigo Gonçalves (piano), Massimo Savalti (contabaixo/baixo)
Do conjunto de estilos de blues de New Orleans que podem ser considerados mais próximos do jazz conta-se sobretudo os chamado empty bed blues, que como o nome indica, blues com temática em torno do ciúme, abandono, etc. Uma das grandes cantoras de sempre foi Bessie Smith. É alias curioso verificar que sobre Bessie Smith se escreveram textos que se podiam aplicar às grandes interpretes do Fado. Ao trompete de Laurent Filipe, junta-se a voz de Jacinta Ramos (que neste momento está a fazer uma excelente carreira nos EUA, onde é aluna de Quincy Jones e intérprete com Dave Holland) num espectáculo de homenagem a Bessie Smith.

DIA 5 DE FEVEREIRO, 2ª FEIRA, ÀS 21H30 (PEQUENO AUDITÓRIO)
AS
PALAVRAS DO FADO
A POESIA DE CARLOS CONDE, GABRIEL DE OLIVEIRA, FREDERICO DE BRITO E FRANCISCO VIANA

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Ficha Técnica: Argentina Santos, António Rocha, Teresa Tapadas, Pedro Moutinho (fadistas), Paulo Parreira (guitarra), João Mário Veiga (viola) e Joel Pina (viola baixo)

Na mesma linha de valorização dos poetas populares, organizou-se um espectáculo com uma cuidada selecção de algumas das mais populares letras de Fado interpretadas por fadistas consagrados.

DIA 6 DE FEVEREIRO, 3ª FEIRA, ÀS 21H30 (PEQUENO AUDITÓRIO)
RICARDO ROCHA – GUITARRA CONTEMPORÂNEA
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Ficha Técnica: Ricardo Rocha (guitarra), João Paulo Esteves da Silva (cravo), Maria Baldi (violino), José Fontes Rocha (guitarra), Carlos Manuel Proença (viola), Joel Pina (viola baixo)
Ricardo Rocha (neto de Fontes Rocha) é hoje um dos mais importantes guitarristas da geração mais nova, destacando-se aliás pela modernidade do seu estilo e capacidade de composição. Isto foi aliás bem visível no concerto da Aula Magna de Fevereiro do ano passado. Ricardo Rocha tem trabalhado ultimamente com diversos músicos clássicos, destacando-se o trabalho que tem realizado (composição e interpretação) juntando a guitarra portuguesa e o cravo. O espectáculo que se vai apresentar é uma estreia.
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DIA 9 DE FEVEREIRO, 6ª FEIRA, ÀS 21H30 (PEQUENO AUDITÓRIO)
ALEXANDRE REY-COLAÇO – O FADO E O PIANO
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Alexandre Rey-Colaço foi um dos mais destacados compositores e pianistas portugueses do princípio do século. Foi também um dos primeiros compositores eruditos portugueses a abrir caminho (que depois seria trilhado por Freitas Branco e Lopes-Graça) no aproveitamento e valorização da música popular portuguesa apresentando contudo a originalidade de ter sido praticamente o único autor de formação académica a compor peças para piano baseadas em temas de Fado e algumas mesmo que intitulou de Fados. A pianista Olga Pratts inclui já no seu repertório um dos Fados de Rey-Colaço. Voltar ao Topo

DIA 9 DE FEVEREIRO, 6ª FEIRA, ÀS 21H30 (GRANDE AUDITÓRIO)
CHARIVARI – cajun (1ª parte)
DAVELL CRAWFORD – blues/gospel (2ª parte)
1ª Parte: J. Randy Vidrine (violino), Lkois Sprague (baixo), Jonno Frishberg (acordeon), Bem Goodwin (bateria), Mitchell Reed (guitarra)
2ª Parte: Daviell Crawford (piano, voz) + octeto

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CHARIVARI é o nome de uma antiga tradição Cajun onde os amigos de um casal recém-casado se juntam, em frente à sua casa, para uma festa durante a primeira noite de casados. CHARIVARI, sendo uma banda de vanguarda, continua, no entanto a ser tradicional e fornece uma fiel descrição da música típica de New Orleans. 
Davell Crawford também conhecido como o “Príncipe de New Orleans” aos 25 anos, é o primeiro pianista, cantor e animador de New Orleans. Crawford é considerado um verdadeiro artista não só pelo seu talento natural para piano, mas também pela diversidade de estilos musicais. Pelo seu reportório passa o Rithm & Blues, Jazz tradicional e moderno e Gospel.

DIA 10 DE FEVEREIRO, 6ª FEIRA, ÀS 21H30 (GRANDE AUDITÓRIO)
MÍSIA – CICLO
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Ficha Técnica: Mísia (voz), José Manuel Neto (Guitarra), Carlos Manuel Proença (viola), Manuel Rocha (violino), Ricardo Dias (teclas), Daniel Pinto (viola baixo), Mário Pacheco (guitarra), Ricardo Rocha (guitarra), António Chainho (guitarra), José Marino (viola baixo), Manuel Paulo (teclas), Fernando Alvim (viola), Arlindo da Silva (violino), Enzo d’Aversa (teclas, violino), Tomé Pinto (viola baixo), Sérgio Godinho (voz)
Mísia tornou-se um dos casos mais falados do Fado, correspondendo a uma leitura do género de acordo com padrões não inteiramente convencionais. Convidou-se a cantora a realizar um espectáculo especial para o Festival, e o resultado é um espectáculo com o título CICLO que, de certa forma constitui um fechar de um ciclo de vida da cantora que se apresentará com todos os músicos que até agora a acompanharam, incluindo os diversos guitarristas, do início da carreira e de agora, e outros músicos (da Brigada Victor Jara, da Ala dos Namorados) nacionais e estrangeiros com os quais tem trabalhado.
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