Xosé Manuel Budiño, músico,
galego de origem, universal pelo seu destino, viajante por convicção; criador
incansável, inovador militante, sonhador de melodias, tecedor de música numa aldeia onde
se tecem redes, numa aldeia onde o vento é amansado para ser convertido em música.
Budiño é um artista atípico e raro, porque consegue despertar muita admiração, quer
entre os seus próprios aldeãos como entre os artistas do convulso mundo da música
conotada com a origem "celta" da Galiza. Budiño soube, logo desde o princípio
da carreira, adaptar um instrumento ancestral, como a gaita, às necessidades da era do
microship, da era digital. Gaitas galegas e irlandesas, low whistle, bouzouki, baixo,
percussão e acordeão foram os condimentos básicos da poção que utilizaremos para esta
viagem ao redor da obra de Budiño; um músico que já foi galardoado com muitos prémios
como o Trofeo Macallan de mestres gaiteiros.
Junho - Dia 21 Santa Maria da Feira | Dia 22 Cascais -
Auditório do Centro Cultural |
Julho - Dia 11 Faro - Docas Dia 29 Portimão - Parque
das Esposições | Agosto - Dia 17 Vila Real de S. António - Montegordo | Outubro - Dia
23 Ponte
de Sôr
Canto Discanto
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Cantodiscanto, um dos grupos
italianos mais interessantes na recuperação do repertório tradicional e erudito da
Itália do Sul, consegue envolver qualquer público nos seus ritmos irresistíveis.
Cantodiscanto aprofundou, num primeiro momento, o repertório tradicional e erudito da
Itália do Sul, para depois orientar-se na composição de temas originais, inspirados na
tradição, com influência dos estilos modernos. O grupo utiliza instrumentos
tradicionais (guitarra «battente», mandoloncello, «tammorra», acordeão) e modernos
(guitarra, contrabaixo, flauta, percussões). A utilização das vozes inspira-se nas
técnicas populares da Itália do Sul e no «contrappunto» italiano dos séculos XVI e
XVII, o «discanto», de onde deriva o nome do grupo. Os textos, escritos em napolitano
misturado com italiano, são fragmentos de histórias, viagens e encontros. Paralelamente
à música misturam passado e presente, conjungando várias formas tradicionais.
Julho -
Dia 10
Tavira | Dia 11 Aljustrel | Dia 12 Faro - Docas | Dia 13 Vendas Novas | Dia 14 Carvoeiro | Dia 15 Lagoa | Dia 16 Odemira
Clastrier
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Uma música impetuosa do som
enérgico, na qual a sanfona se torna violoncelo ou guitarra eléctrica. Nas mãos de
Valentin Clastrier, a «sanfona electroacústica» (que ele mesmo idealizou e realizou)
trascende a tradicional. Clastrier costroi os próprios instrumentos. Esta era a única
maneira possível para poder exprimir as suas inovações e originais ideias musicais, que
se baseiam na tradição francesa, italiana e no jazz europeu. Valentin Clastrier, desde
1983, dedica-se exclusivamente à sanfona electroacústica, da qual, até hoje, inventou
dois protótipos (as possibilidades desses instrumentos são extraordinárias:
acrescentando a qualidade e o número das cordas até trinta, os sons fazem pensar aos de
uma sanfona do timbre forte em que aparecem o violoncelo, o baixo, o violino e a guitarra
eléctrica também).
Outubro - Dia 1 Abrantes | Dia 3 Vila Nova de S. André, Santiago do Cacém | Dia 5 Ponte de Sôr
D. Rosa
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Cega aos quatro anos, pedinte aos
nove, vendedora de lotaria aos 21, cantora de rua aos 30, descoberta pelo circuito da
World Music aos 42 anos, nono lugar nas charts europeias em Novembro 2000. Dona Rosa já
realizou uma importante tournée europeia em Novembro 2000 em Amsterdão, Munique, Praga,
Innsbruck, Viena, Bruges e Paris, é um fenómeno. "Eu ainda não acredito
nisto", diz ela.
Junho - Dia 20 Santa Maria da Feira - Castelo
Generik
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BIVOUAC Percurso emocional: Fim dum
dia qualquer no centro da cidade. De repente, acompanhados pela música, um turbilhão de
homens e de mulheres azuis
Tomam a cidade e apropriam-se das ruas, dos chafarizes,
das estátuas e dos bancos dos jardins. Vão à procura dum lugar que lhes parece, uma
pirâmide, qualquer lugar, sinais de trânsito. Vão-se embora da mesma maneira em que
chegaram, ao som da música. Rocknchoc. O que está em questão é a passagem,
a transumância, poucas paragens; de todas as formas tudo é muito transitório
E
seguindo esta única saída, um turbilhão de homens e de mulheres azuis, e de caixotes de
lata. Um cão de metal incandescente. Um grande touro preto, camião dos narizes fumantes,
fecha a marcha seguindo de perto a fileira. Em frente dele uma pirâmide feita de outros
caixotes de lata que porém não será o ponto de chegada da peregrinação deles. É
preciso atrair o público, empurrá-lo a abandonar os seus lugares para acompanhar a
corrida, mas ao mesmo tempo tê-lo a uma distância que lhe permita ter uma visão de todo
o conjunto. A cenografia de BIVOUAC precisa assim do poder dos sons, dos movimentos, dos
semáforos para criar vazios, dentro dos quais existe e desloca-se o espaço do jogo.
Setembro - S. Maria da Feira (Teatros de Rua, Teatros do Mundo)
Enzo Gragnaniello
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Enzo Gragnaniello nasceu em Nápoles
em 1954. Passou a adolescência nos becos do bairro Porto, fazendo, desde pequeno, as
actividades mais díspares: ajudante numa pastelaria, empregado num café,
"atracção ao vivo" num banco de jeans num mercado. Compôs as suas primeiras
canções aos 18 anos onde, naturalmente, falava das histórias do único universo que
conhecia. Histórias ouvidas nas "tascas", contadas pelos que tinham ido para a
guerra, histórias de marginais, de quem passa a vida na cadeia e de quem se esconde
atrás de um copo de vinho e passa a noite na rua. Em 1991 relança a moderna canção
napolitana com a faixa "Cuí mmè" que interpreta com Mia Martini e Roberto
Murolo. Esta canção atinge uma granda popularidade, sendo traduzida em várias linguas
(em Espanha entra nos Tops) e em 1994 é escolhida como coluna sonora para o spot
televisivo sobre o G7 que naquele ano se realiza em Nápoles. Em 1998 exibe-se com a
soprano Cecilia Gasdia numa versão extraordinária de "Munastero íe Santa
Chiara". O concerto é transmitido pela Rai 1 em todo o mundo. Em 1999,participa no
49° Festival de Sanremo com a canção "Alberi", intrepretada com a
participação extraordinária de Ornella Vanoni. A actividade de Gragnaniello como
compositor foi enriquecida com a explêndadi "O mar e tu", que Enzo escreveu
para Andrea Bocelli que a canta com Dulce Pontes no seu último álbum "Sogno".
Junho - Dia 20 Santa Maria da Feira - Castelo
Hevia
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José Angel Hevia consegue alcançar
todos os seus objectivos quando tem uma gaita acústica ou eléctrica na mão. Gaita e
gaiteiro se unem e formam um único ser capaz de transformar em verdade um slogan muito
comum na música popular: "imaginação ao poder". Na vespera da sua nomeação
para os próximos Latin Grammy Awards, Hevia acabou de receber um disco de platina, em
Bruxelas: o Álbum "Tierra de nadie" foi distribuido em mais de 40 países e
vendeu quase 2.000.000 de cópias, chegando ao topo das classificações húngara,
espanhola e italiana. O que é que vai acontecer ao descobrir o novo trabalho «Do outro
lado»? Cedo ou tarde a gaita poderá acabar de estar na moda, mas estamos a falar dum
artista que tornou eléctricas as suas gaitas para o público apreciar o seu trabalho de
autor, deixando o purismo do outro lado daquela margem que é exclusivamente folclórica.
Junho - Dia 20 Santa Maria da Feira - Piscinas Municipais Julho - Dia 17Faro - Docas
Jovanotti
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Jovanotti è considerado uma das
personagens musicais do mais alto nível, capaz de encher estádios com os seus concertos,
sempre muito animados, com grande capacidade de atracção dos mais jovens. Alguns dos
momentos mais importantes da sua carreira artística: a digressão que em 1994 lhe permite
tocar ao vivo em muitas cidades Italianas e Europeias, quer como solista quer em companhia
de Pino Daniele e Eros Ramazzotti. «Lorenzo 1994» é também o disco da afirmação de
Jovanotti no estrangeiro, em particular na Europa e na América do Sul: «Serenata rap»
torna-se o video-clip mais passado pela MTV Latina em 1994. O feeling com a MTV continua
porque Lorenzo é convidado a apresentar os MTV Awards '95 em Paris. Esta experiência é
seguida logo de outra: o divertido dueto com o mestre Luciano Pavarotti no âmbito do
«Pavarotti International» daquele ano. Em 2000 torna-se porta-voz da campanha do Jubilee
2000 (juntamento com Bono dos U2) em favor do cancelamento da dívida dos Países pobres:
convidado do Festival de San Remo canta um «rap» dirigido ao Governo italiano que
contém o convite de «Cancella il debito» (Anula a dívida), acontecimento que suscita
polémica. Estreia Nacional.
Julho - Dia 13 S. Maria da Feira | Dia 14 Faro - Docas
Khaled Hadj Brahim
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Nascido na Argélia, mas
estabelecido em França, Khaled Hadj Brahim surge agora com um novo single, o magnífico
«El Harba Wine», no qual conta com a participação da cantora Amar.
Além da música egípcia, espanhola e francesa, Khaled cresceu a ouvir os Beatles e James
Brown. Depois de ter aprendido a cantar e tocar acordeão, Khaled gravou o seu primeiro
single aos 16 anos - uma mistura de música árabe, funk e reggae. Com uma voz e estilos
característicos e adepto confesso da mistura de sonoridades e influências Khaled é um
dos maiores embaixadores da música de origem árabe que, cada vez mais, vem conquis-tando
o ocidente. Estreia Nacional.
Julho - Dia 27 Portimão - Parque das Exposições
Rão Kyao
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O desejo de mostrar através da
música os fortes laços que existem entre Portugal e as numerosas terras que os
navegadores portugueses encontraram durante a época da grande expansão marítima é o
tema condutor da carreira de Rão Kyao. As influências de Goa, Macau, China, Japão,
África e Brasil encontram-se nas explorações musicais deste artista, que compôs e
tocou com orquestas em muitos destes países. Em 1991/92 realizou um album com o grupo dos
gitanos Ketama acrescentando a matiz do som ibérico a esse tipo de música. Durante o seu
percurso recebeu 3 awards de ouro e dois de platina (incluido o primeiro award de platina
para um músico português que ganhou, graças a «Fado Bailado», de 1983). Rão Kyao
tornou-se um os embaixadores da música no mundo, participou em festivais musicais
internacionais e em várias manifestações culturais.
Junho - Dia 21 Cascais | Agosto - Dia 8 Vila Real de S. António - Montegordo
Rodrigo Leão
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A música tem tanto de indízivel
como de não gravável. O que se diz, o que se grava, é apenas um momento, uma partícula
minúscula de um sentimento que mesmo assim se renova de cada vez que se ouve. A música
de Rodrigo Leão tocada ao vivo prova da melhor maneira esta primeira impossibilidade e
esta última possibilidade. É o que irá acontecer neste espectáculo: não a música ao
vivo, mas a música a viver, que é o seu destino último e eterno. Com nove músicos em
palco, iremos assistir ás novas vidas da obra de Rodrigo Leão.
Junho - Dia 24 Santa
Maria da Feira - Castelo
Muziga
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A maioria das canções do
grupo Muziga tem a sua origem na Valáquia (Nordeste da República Checa), terra natal de
Helena Vedralova. A música é original, melódica e ritmicamente pouco assente, com
textos simples, mas estranhos. Por isso, aguenta todas as incursões do jazz a que os
músicos as sujeitam e, no que respeita à rítmica e à harmonia, podem traquilamente
fazer o que querem. Porém, nos arranjos sensíveis das canções antigas nunca avançam
sem ponderação, sem juízo, sendo todas as adaptações musicais cuidadosamente
realizadas e feitas com muito respeito para com a própria canção. O protagonista do
conjunto, Jiff Vedral, defende que o que fazem sempre continua a ser popular, porque
também antigamente as canções costumavam ser tocadas cada vez de uma maneira diferente.
Tudo dependia da composição da banda que se conseguia reunir e do nível dos músicos.
Assim, as canções populares também então se modificavam. As canções valaquianas
sobre amor, natureza e morte, cantadas em checo vulgar, foram seleccionadas dos antigos
cancioneiros. O contrabaixo Petr Korinek que os acompanha desde 1995, é um jazzman de
Praga de renome. Estreia Nacional.
Agosto Dia 4 Carvoeiro | Dia 5 Lagoa | Dia 7 Carrazega
de Ansiães | Dia 9 Abrantes | Dia 10 Ferragudo | Dia 11 Lagos | Dia 12 Castro Marim | Dia
15 S. Susana | Dia 16 Amarante | Dia 17 Estremoz | Dia 18 Vendas
Novas | Dia 20 Vila Real de S. António - Praça Marqês de Pombal | Dia 22 Aljustrel | Dia 24 Chaves | Dia 25 Torres
Novas |
Setembro Dia 1 S. Pedro do Sul | Dia 6 Tavira | Dia 7 Ponte de
Sôr | Dia 9 S. Maria da Feira
Sally Nyolo
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A cantora cameronense Sally
Nyolo tornou-se conhecida na sequência da sua participação no grupo vocal feminino
Zap Mama, antes de iniciar uma prestigiada carreira de solista. Para o seu último
trabalho discográfico (editado por Lusafrica, que também produz a Césaria Évora),
Sally Nyolo desenvolveu uma pesquisa musical nos Camerões procurando as origens do
«bikutsi», um canto destinado a aliviar a dor das mulheres «beti» da floresta
cameronense. Trabalhou juntamente com estas mulheres, tentando recuperar as suas raízes
profundas e os rituais que estas mulheres ainda praticam. O resultado e a qualidade
musical deste trabalho tornaram Sally uma das representantes mais prestigiadas da
tradição musical cameronense na Europa. Discografia: «Tribu», «Multiculti»,
«Beti». Estreia Nacional.
Julho Dia
21 Oeiras - Fábrica da Pólvora
Paranza de
Somma Vesuviana
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A música da «Paranza de
Somma Vesuviana», cidade situada nas poximidades de Nápoles e do Vesúvio, encontra as
suas origens nas grandes tradições populares ligadas ao culto da montanha «mai e
dona». As «paranze» são grupos masculinos, associações com regras consuetudinárias.
Vivem o culto da «Madonna di Castello», com sentimentos de respeito pela montanha, dos
quais surgem momentos de agregação musical criados para homenagear
a «Madona» e a montanha. A «Paranza de Somma Vesuviana» participou desde os anos
Setenta em vários festivais musicais nacionais e internacionais: «Italian folk
performers» (Texas), «Musique des peuples a Florence» (França), «6th annual Great
Hudson River» (U.S.A), «Italy on stage» (New York)Ö A «Paranza de Somma Vesuviana»
é constituida por oito músicos e uma bailarina.
Setembro Dia 16 Catro Verde - Teatro
Municipal
Mercedes Péon
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«Desde há alguns anos tive a
sorte de me ter apaixonado pela música da gente de Imande (aldeia da Costa de la Muerte).
Estou sempre à procura dessas melodias que hoje vivem apenas na memória dos idosos
porque está a perder-se a tradição oral, como se pode ver em muitas partes do mundo»
Mercedes Peón «Nos tempos do silício, aquela mulher doce e ao mesmo tempo forte olha
para os antepassados e propõe algo para seguir, agora, no presente, e no futuro
também». Fernando Neira. Discografia de Mercedes Peón: Naciones Celtas II, com o grupo
Ajru, Mareas Vivas, Isué (Resistencia, 2000). Estreia Nacional.
Julho Dia 27 Funchal -
Madeira | Agosto Dia 22 Vila Real de Stº António - Montegordo
Miguel Poveda
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Com 28 anos, Miguel Poveda
(neste concerto com título «Suena Flamenco») canta desde muito jovem. Tornou-se
conhecido quando ganhou o prestigiado Prémio do Festival de Cante de les Minas de la
Unión. A partir daquele momento a carreira de Miguel Poveda rapidamente avançou: é
contratado pelo realizador Bigas Luna para o filme «La Teta i la Lluna», participa em
muitos festivais nacionais e internacionais como a Bienal de Arte Flamenco de Sevilla, a
Fiesta da Música em Paris, o Festival de Flamenco de Amberes. Os críticos falam de
Miguel Poveda como de um artista de grande talento, transparente, com uma voz de cristal.
Artista inovador, mas ao mesmo tempo com grande respeito pela tradição. Em 1998
apresenta o seu trabalho «Suena Flamenco», com o qual triunfa em toda a Europa e é
convidado pelo Festival Internacional de Edimburgo. No ano 2000 Miguel Poveda è nomeado
como melhor album flamenco no Prémio Grammy Latinos 2000. Neste concerto é acompanhado
pela guitarra de Chicuelo. Estreia Nacional.
Setemebro Dia 14 Catro Verde -Teatro
Muncipal
Ronda dos
Quatro Caminhos
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Criado por músicos que, de há
alguns anos a esta parte, que vêm dedicando a sua atenção à cultura em geral, aos
instrumentos e à música tradicional portuguesa em especial, a Ronda dos Quatro Caminhos
surge em 1983.
Embora numa linha de profundo respeito pelas características essenciais e pela
especificidade de cada Região, envereda desde logo não tanto pela simples reprodução
das suas canções mas antes por um trabalho de recriação.
Neste concerto a Ronda vai actuar com a cantora galega Susana Seivane, que pertence a uma
das mais antigas e prestigiadas famílias de gaiteiros e de artesãos.
Agosto Dia 19 Vila Real de
Stº António - Montegordo
Simby
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O projecto Simby («Novos caminhos
na música urbana afro-lusa») conta com a participação de Guto Pires (uma das vozes
mais importantes da nova música urbana da Guiné Bissau), Rui Luis Pereira «Dudas»
(compositor e guitarrista de jazz luso-moçambicano, conhecido especialmente pelo seu
trabalho com o grupo Ficções), Armando
Pereira e Wye Sissoco (percussionistas ligados ao mítico grupo Super Mama Djombo, que
marcou de forma superior a música da Guiné-Bissau na década de '70) e Maio Coopé
(artista polifacetado, compositor, cantor e percussionista da nova geração guineense,
especialista da fusão de ritmos tradicionais rurais com novas linguagens de
composição). O resultado é um som novo, inteiramente acústico, que explora caminhos de
encontro e diálogo entre as matrizes africana e lusa, numa perspectiva contemporânea.
Julho Dia 20 Oeiras -
Fábrica da Pólvora
Ricardo
Tesi e Patrick Vaillant
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Riccardo Tesi e Patrick Vaillant
propõem músicas tradicionais do Centro da Itália (Tesi é de Pistoia, cidade do centro
da península) e de Niça (cidade de Vaillant) demostrando continuidade e afinidade
cultural entre estas duas terras. É por isso que a música deste par cheira ao porto da
Nice velha, e recria as atmosferas e o
gosto pelas danças rurais e folkloristicas dos Apeninos. Mas o amor pela tradição deu
lugar à reinterpretação musical moderna. Esta música é uma aposta verdadeira e
original sobre as possibilidades expressivas do par instrumental acordeão-bandolim. Os
dois músicos e amigos percorrem um caminho que chega às própias composições, passando
sem violência pela música tradicional e pelo jazz, passando ainda pela canção para
chegar à música para dançar. Tesi e Vaillant conseguem reinterprear duma forma muito
pessoal o próprio passado musical por meio do qual contribuem para a renovação da nova
música acústica.
Setemebro Dia 15 Catro Verde
-Teatro Muncipal
Whisky Trail
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No ano 1975 o grupo "Whisky
Trail" inicia a sua actividade musical e de pesquisa em Florença, numa viagem
imaginária entre a Irlanda e os Estados Unidos através da pista do Whisky. Durante
vários anos entraram no grupo músicos de diferentes nacionalidades e origens musicais.
"Whisky Trail" dirigiu a sua pesquisa sobre as origens célticas da música
irlandesa e escocesa, na sua relação com a cultura das fábulas e da mitologia célticas
e as suas influências na cultura europeia. "Whisky Trail" participou nos mais
importantes folk-festival italianos e nalgumas digressões na Suiça, na Alemanha e na
Espanha. Participaram em várias emissões televisivas, destacando-se o concerto pela
Europa organizado pela RAI, e além disso, é importante a colaboração com o
"Centro Flog per le tradizioni popolari", para a recuperação das tradições
antigas. No campo da didáctica faz cursos de danças irlandesas e produz espectáculos de
animação teatral nas escolas da Toscânia.
Julho Dia 6 Ovar | Dia 7 Carvoeiro | Dia 8 Lagoa | Dia 12
Freguesia, S. Maria da Feira| Dia 13 Ferragudo | Dia 14 Sesimbra | Dia 15 Freguesia, S. Maria da
Feira | Dia 17 Freguesia,
S. Maria da Feira | Dia 18 Freguesia, S. Maria da
Feira | Dia 19 Cartaya | Dia 20
Odemira | Dia 21 Chaves | Dia 22 Ponte
de Sôr | Dia 24 Freguesia, S. Maria da
Feira | Dia 25 Santiago du Cacém | Dia 26
Guarda |
Dia 27 Estremoz | Dia 28 Vendas
Novas | Dia 29 S. Brás de Alportel | Dia 30
Freguesia, S. Maria da Feira | Dia 31
São Pecho do Sul | Agosto Dia 1 Aljustrel
| Dia 2 Carrazega de Ansiães | Dia 3
Amarante | Dia 4 Aveiro | Dia 5 Vila
Real de S. António - Praça Marqês de Pombal |
Dia 7 Tavira
Ximbomba Atómica
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Ximbomba Atómica é um grupo de
amigos pronto a promover as xeremies: instrumentos muito antiguos da área de
Mallorca. Interpreta tanto música tradicional quanto música original, sempre com o seu
estilo. Mistura os instrumentos antigos com os novos para criar sonoridades que não
estamos acostumados a ouvir neste mundo comercial. Toca canções de Mallorca, Menorca e
Elvissa. Se o grupo estiver bem disposto e bem animado canta com palavras muito mordazes.
Gravou um CD «Cobres de plástic», e é um grupo jovem com ëapenasí três anos de
vida, mas com rítmos irresistíveis e que convidam todo o público a dançar. Estreia
Nacional.
Julho Dia 13 Faro - Docas | Dia 15
Ponte de Sôr