Biografia
Cante de Novo
Os Metais o Cante e a fusão disso tudo
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Este projecto surge da imaginação musical
de Gregg Moore e da sua banda de Metais "Os Macados das Ruas de Évora", que -
em conjunto com "Os Cantares de Évora" - prontamente responderam ao desafio de
criar novos caminhos para o Cante Alentejano.
O canto alentejano é uma forma de canto único do Alentejo. Com
raízes antigas desde a ocupação dos Mouros na maior parte da península Ibérica... ou
nas imitações do povo simples do campo ao ouvirem o canto gregoriano dos monges...
historiadores da música não concordam em relação às suas origens exactas. As melodias
assombradas e harmonias simples do canto alentejano são recitadas na cadência langorosa
e fluente que descrevem tão bem em ritmo os tempos lento mas certos da vida rural neste
região de espaços abertos e largos povoados por poucas pessoas.
As raízes mais modernas do que conhecemos como Canto Alentejano podem ser encontradas nas
formas de canção rural como Despique, Canto de Ladrão, Gralha, Canto de Baldão e Canto
de Alma, bem como formas populares de poesia da região como as décimas. Infelizmente
estas estão em perigo actualmente, as novas gerações perdem o interesse pelas formas
tradicionais, deslocam-se para a cidade e descobrem as maravilhas do mundo de fora.
O projecto Canto de Novo foi concebido pelos
animadores da cultura da Câmara de Évora como uma maneira de injectar vida nova no Canto
Alentejano. O compositor e músico americano, Gregg Moore, residente em Évora foi
abordado sobre a possibilidade de juntar a sua banda de rua Os Macacos das Ruas de
Évora com um coro local Os Cantares de Évora. O processo de pesquisa
para as raízes e realidades do canto alentejano levou os organizadores ao contacto com os
mestres de canto folclórico quase esquecidos como, Virgínia e Agostinho Dias, Mestre
Madeira e Manuel Bento, um dos proponentes mais conhecido da viola campaniça. Estes foram
também convidados a fazer parte do projecto, aceitaram avidamente e este foi lançado
como parte da serie de concertos de verão decorridos em Évora, Agosto 99.
Os Macacos das Ruas de Évora foram formados para animar as ruas de Évora durante a
época de Natal 95. Gregg Moore, um veterano do mundo das bandas de metais
alternativas da Europa do Norte juntou um grupo dos seus alunos mais imaginativos da
Escola Profissional da Música de Évora com a ideia de construir um grupo de câmara
pequeno e móvel capaz de animar as ruas, praças, mercados e qualquer evento de ar-livre.
Desde este princípio Os Macacos tornaram-se o principal grupo de animações
das ruas em Portugal, utilizando um repertório ecléctico da música jazz, rock, reggae,
folclore de todo o mundo, música portuguesa e alentejana em casamentos, reuniões
políticas, escolas e festas de todos os tipos.