A Associação Tocandar aposta agora também nos mais pequenos...

Em Novembro e Dezembro de 1999 um pequeno grupo acompanhou-me às Oficinas de Percussão do Tocá Rufar, animadas pelo Rui Júnior. A partir dessa altura, e pelo entusiasmo criado pelo convívio com o Rui Júnior, o João Lobo e dos Tocá Rufar - acaba por surgir a ideia de formar um grupo de percursões na Marinha Grande.

O Rui Júnior acaba por surgir como grande impulsionador de uma nova forma de abordar o tema da percussão, nomeadamente através da sua capacidade criativa e das muitas formas de transformar a percursão portuguesa. O projecto Tocá Rufar marca, de certa forma, o início de uma nova etapa no desenvolvimento da percussão em Portugal.

Dados os primeiros passos, em Janeiro de 2000 iniciou-se a actividade da Escola de Percussão do grupo Tocandar, que realiza Oficinas de Percussão gratuitas às quartas-feiras e aos sábados (com mais de 280 crianças e jovens inscritos), nas quais participam alunos de várias escolas da Marinha Grande.

De tímido projecto de escola, lançado no quadro do Projecto A-Ventura, o Tocándar tornou-se uma realidade incontornável no panorama cultural da Marinha Grande. O sucesso alcançado num curto espaço de tempo, levou ao aumento das responsabilidades de todos os "Tocas" (é assim que carinhosamente se chamam os membros da família Tocándar) e teve como consequência a constituição da Associação Tocándar. Para além deum site oficial, o Grupo edita o "Tocándar Jornal" e o "Tocándar Jornal On Line" (é porventura caso único).

O Grupo de Percussão Tocándar desenvolve já uma assinalável actividade artística, com mais de 70 espectáculos realizados e regista o contínuo aumento de peças musicais de sua autoria de que são exemplos: “Chegada dos Foliões”, “Dança da Primavera”, “Variações do Malhão”, “Diálogos”, “Adivinha Tempos”, “Às Onze no Farol”, “Toca”, “Venham ver o por do sol a nascer”, “Samba”, entre outras. Do repertório do Grupo faz parte uma versão da composição "Assim Sim" da autoria de Rui Júnior.

Em Setembro de 2001 o projecto foi apresentado à Rede Europeia de Música e Danças Tradicionais (European Network of Traditional Music and Dance) no seminário realizado em Londres, tendo despertado muita simpatia e interesse - um ano depois do grupo passar a ser considerado pela câmara municipal como uma "Associação de interesse Cultural"

“Bardoada” - O Grupo do Sarrafo, é um grupo de percussionistas de Pinhal Novo. Utiliza nos seus ritmos populares os Bombos, Timbalões e Caixas. Nascidos em 1997, após uma acção de formação promovida pela Câmara Municipal de Palmela. O grupo inicialmente participou no FIG de 1997 (Festival Internacional de Gigantes de Pinhal Novo), contando neste momento com cerca de 22 elementos todos executantes. O Grupo têm desenvolvido a sua actividade participando em desfiles, corsos e espectáculos, tendo uma média anual de cerca de 40 actuações.

O grupo GAITAFOLIA tem como principal objectivo a divulgação da música tradicional portuguesa de Gaita-de-Foles. A sua actividade tem funcionado um pouco como o espelho do trabalho de ensino e divulgação efectuado pela Associação (o qual compreende a construção dos instrumentos utilizados, a formação dada aos elementos do grupo, a recolha e posterior arquivo de música tradicional). A sua actividade tem funcionado um pouco como o espelho do trabalho de ensino e divulgação efectuado pela Associação (o qual compreende a construção dos instrumentos utilizados, a formação dada aos elementos do grupo, a recolha e posterior arquivo de música tradicional).

A Banda de gaitas “La Raitana” é formada por alunos dos cursos de gaita e percursão tradicional das Escolas Municipais de Música de Nava y Piloña (Astúrias). Esta banda apresentou-se pela primeira vez em 1998, sendo composta por cerca de 20 músicos, com idades compreendidas entre os 12 e os 35 anos. Esta banda apresenta um repertório essencialmente composto por música tradicional das Astúrias, com arranjos de vários músicos asturianos, como Antolin de la Fuente, Jesús A. Arévalo, Jorge Méndez, Javier Tejedor, assim como as composições e arranjos de Flavio R. Benito, seu director musical.