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| A produção teatral do grupo Abraxa
abrange uma grande variedade de âmbitos e de experiências, conforme as múltiplas
facetas do trabalho do actor, desde as encenações, em salas de teatro, inspiradas nos
clássicos da literatura dramática, aos espectáculos de rua. O ponto assente na pesquisa
de Abraxa Teatro desde o princípio da década de 80 foi uma tentativa de comunicação
com o espectador que não se desse pura e simplesmente através de um texto
"interpretado" ou "representado", como se costuma dizer, mas através
de acções físicas e vocais. .
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Esta filosofia de trabalho
tem levado o grupo, até agora, para além das grandes digressões pelas Américas e pela
Europa ocidental, a dar seminários e palestras para estudantes das Universidades de
Birmingham, Bogotá, Rio de Janeiro, Roma e para membros do mítico Actor's Studio. A
personagem é uma vida que precisa de condições especiais para desenvolver num ambiente
específico como a cena. O trabalho basear-se-á na ruptura do automatismo quotidiano que
embarga a expressividade do corpo e da voz, na recuperação da capacidade expressiva de
cada parte do corpo, na elaboração dos conceitos e das técnicas tanto do teatro-dança
oriental como do acrobatismo. Duração do seminário: três dias.
Seminário teórico-prático sobre o uso da energia para a criação da personagem.
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| Nem pássaro nem... homem, mas as duas
coisas ao mesmo tempo! Eis a definição mais apropriada para os dois componentes de
Aerial: Isabelle Jagueux, campeã mundial de "tumbling" (acrobacias em queda
livre), e Claude Poncelet, que com um dos seus números aparecia também no filme de Wim
Wenders: "Tão longe, tão perto". Quinze minutos de baile aéreo inesquecível,
pendurados a um elástico; quinze minutos de viagem nas asas de Isabelle e Claude para
experimentar a liberdade e a fuga à lei da gravidade. |
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| Fundada em 1996 numa reunião de 11
músicos madeirenses de várias áreas musicais, a Associação Livre de Músicos
Madeirenses chegou logo a gravar o primeiro disco e a revelar-se como uma verdadeira
revolução na música tradicional da Madeira. Memorável também o concerto que, após
seis meses de clausura e ensaios, o grupo deu na festa de aniversário da editora Almasud
Records, num engenho de cana de açúcar do século XIX, rodeados por pipas de aguardente
com mais de 75 anos. Recentemente a formação tem sido alterada e a sonoridade também,
mas a música tradicional da Madeira surge ainda como base de princípios para qualquer um
destes "livres músicos". |
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| Al Tall cria e interpreta no estilo da
"riproposta", palavra italiana que indica aquela tendência da música folk que
supõe não simplesmente a recuperação de antigas melodias e poemas mas sim a criação
moderna a partir dos sons básicos e das formas tradicionais, e nomeadamente, no caso de
Al Tall, a partir do património musical do país valenciano, ilhas Baleares e Catalunha,
visando colocar a actual música do Mediterrâneo no mais vasto contexto internacional da
Europa ocidental. Um grupo brilhante e impecável na execução que conta com mais de
quinze instrumentos diferentes entre cordas, sopros e percussões para actuações nunca
assépticas, comerciais ou superficiais. |
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| Com formação musical clássica, a
cantora e compositora Amélia Muge (Nascida em moçambique) é uma excelente percursora da
veia poética da Língua Portuguesa: de Luís de Camões a Fernando Pessoa, da Ramos Rosa
a Drummond de Andrade.
O grande reconhecimento da crítica e do público começou com a sua colaboração com o
Júlio Pereira. |
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| Aringa e Verdurini é o singular dueto de
um músico com uma actriz, pois Leonardo Brizzi formou-se no Conservatório de Florença e
Maria Cassi foi durante muitos anos actriz dramática antes de se dedicar inteiramente ao
teatro cómico-musical. Baseados em novos e divertidos arranjos de antigos temas musicais
mais ou menos célebres e na interacção entre a actriz e o músico, os espectáculos de
Aringa e Verdurini são peças cómicas e bizarras, cheias de gags, invenções e
seduções. |
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| Interprete da Música africana
verdadeiramente reconhecido pelo público Português e Internacional, conhecido pelas
excelentes interpretações das Mornas de Moçambique à semelnança da Consagrada
Cesária Évora. |
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| A Banda D'Além gravou o seu primeiro
disco em 1997 com o álbum Foram-se os homens ao mar, um trabalho onde, para além da
riqueza musical, tem grande destaque a poesia popular da Madeira, sendo as 12 canções
que o compõem inspiradas na tradição oral do arquipélago e o tema-título baseado num
poema de Irene Lucília, uma das mais talentosas escritoras madeirenses. Contudo o grupo
já existia há vários anos e trata-se aliás da banda que mais tem tocado ao vivo na
ilha. |
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| Riccardo Tesi é um dos mais destacados
investigadores sobre o folclore Europeu.Em 1978 "descobriu" a Concertina e
resolveu recorrer aos mais conceituados mestres para aprender a tocar o
instrumento.Aprendeu também diferentes estilos, técnicas de execução e relativas a
diversas regiões de Itália,desdo o saltarello da região central até à tarantella da
região do Su. Esta banda propõe uma música que sintetitza linguagens diferentes, já
que esta banda de música tradicional italiana, inclui um pouco de jazz, rock, danças de
baile, a canção e a música minimalista. |
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| Bendo foi fundado em 1993 em Bratislava
(Slováquia). Contando com uma formação clássica, os músicos do grupo puderam
dedicar-se mais tarde a investigar mais a fundo as raízes folk da sua terra. No entanto,
nunca deixaram de tentar renovar a música folk e de procurar um sound original que os
distinguisse, juntando entre si uma grande variedade de instrumentos nem sempre típicos
de uma só tradição (cimbalon e violino, contrabaixo e saxofone, acordeão e koboz).
A banda já tocou em muitos países da Europa. |
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| Rural e requintado, são os adjectivos
mais indicados para este grupo que da música popular sabe conservar a vivacidade, a
alegria, os excessos e a exortação à dança, juntando a experiência dos antigos
mestres à sabedoria harmónica que torna única esta banda que vem do norte de Itália,
perto da foz do rio Po, e mistura com extraordinária criatividade sons desta mesma
região com a tradição musical yiddish, acompanhando sempre o romantismo melódico com a
ironia e o poder irresistível do ritmo. |
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| Melodias do Oriente, jazz, folk, flamenco
num percurso artístico que se origina na música popular do sul de Itália, sendo os
Bizantina um grupo fundado em Florença por oito artistas naturais de diferentes regiões
do país. Oito músicos com experiências e formações diversas, instrumentistas
multifacetados que souberam despertar o interesse da crítica e do público através de um
cuidadoso trabalho de investigação e de novas propostas. |
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| Fundada em 1975 por um grupo de jovens de
Coimbra que se dedicavam à recolha e rearranjo de temas da tradição musical portuguesa,
a Brigada leva o nome do célebre compositor e cantor chileno, símbolo da oposição ao
fascismo. Na linha entre tradição e modernidade, a sonoridade do grupo, que remonta à
corrente internacional da "Folk roots music", inspira-se na reinterpretação,
conforme critérios não convencionais, da música rural enriquecida aliás pelas
influências dos países europeus mais próximos e pela experiência pessoal dos cerca de
quarenta músicos que "atravessaram" o grupo nos vinte anos e mais de
actividade. |
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| Continua a pesquisa do pianista Arrigo
Cappelletti inspirada na síntese de vários géneros musicais (jazz, blues, tango...) e
na lição dos grandes escritores. Este novo programa utiliza os textos da tradição
poética do século XX português: Mário de Sá-Carneiro, Eugénio De Andrade e, acima de
todos, Fernando Pessoa e "companhia heterónima". Nesta operação de
miscigenação Cappelletti, autor das músicas que acompanham a Ode marítima e Ficções
do interlúdio, e contando com a valiosa colaboração de Custódio Castelo, um mestre da
guitarra portuguesa, introduz elementos da tradição musical portuguesa.
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| O ensemble Consonanza formou-se em 1991
em Florença e apresentou-se sempre com grande variedade de formações, de dois a oito
instrumentos, possuindo um repertório vastíssimo que inclui trechos de todas as épocas.
O estilo, a qualidade musical, o requinte do som e a cuidada selecção dos seus
componentes, cada um dos quais tem uma sólida experiência no campo da música de câmara
e orquestral (primeiras figuras na Orquestra do Maggio Musicale Fiorentino) tornam o grupo
um dos mais importantes e apreciados em Itália. |
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| Os Encontros da Eira são originários da
região da Camacha, centro de importantes tradições musicais e, logo a seguir ao
Funchal, a localidade mais profusa em bandas, grupos folclóricos, grupos de romarias
tradicionais, etc... O objectivo da banda, que já conta com dois anos
de actividade, dezenas de espectáculos e várias gravações, é reavivar uma antiga
tradição da Camacha: os encontros das eiras, eventos festivos espontâneos aquando da
reunião nas eiras para o trabalho de sementeira ou malhação do trigo.
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| O grupo Ghetonia são originais de
Salento, na região meridional italiana de lânga Canale d'Otranto, uma região de
influência e língua greco-bizantina: grico. |
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| Tal como Bana e Cesária Évora é mais
uma grande interpreta da "sodade" africana. Aclamada pela crítica e público,
lançou recentemente o seu primeiro album, "Coraçon leve", apenas 1997, mas
desde os anos 60 que actua. |
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| Espectaculares exercícios de equilíbrio
a 100 metros de altura, passeios sobre corda, exercícios de trapézio e vara oscilante
nos céus da Europa. E tudo sem nenhuma rede de protecção. O espectáculo foi
apresentado em cidades grandes e pequenas de toda Europa, muitas vezes utilizando as
estruturas de monumentos importantes como a Torre Eiffel de Paris, a Sé de Milão, a
Torre de Pisa. |
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| O célebre músico basco nasceu em Bilbau
em 1965 e estudou o acordeão diatónico (a trikitixa, em língua basca) como autodidacta,
inventando um método revolucionário de aprendizagem que é hoje seguido por centenas de
jovens que querem imitar as diabruras dele com as teclas da "triki". Publicou as
suas primeiras composições em 1988 e desde então o sucesso e as trocas de
colaborações com os grandes artistas da música popular não pararam. Entre outros, Kepa
Junkera tocou com o italiano Riccardo Tesi e com o português Júlio Pereira, com o qual o
músico basco se encontrou durante a colaboração no álbum Santiago, dos Chieftains (que
ganharam o Grammy) para depois gravarem juntos Lau Eskutara, talvez o álbum mais elogiado
de sempre pela crítica especializada. |
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| O grupo La Macina é um colectivo de
investigação etno-musical que conta já com mais de trinta anos de actividade entre
actuações públicas, gravações de discos e uma pesquisa rigorosa desenvolvida na
região das Marche, na costa adriática da Itália central. La Macina não é só um grupo
musical, nem apenas um centro cultural de conservação da música popular, mas é tudo
isto inscrito num projecto mais vasto de promoção e valorização das culturas
populares. |
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| Depois de doze discos como cantor do
grupo Os Tubarões, Ildo Lobo começou uma brilhante carreira a solo com o álbum Nós
Morna, dedicado ao pai, Antoninho, a única grande voz de Cabo Verde que cantou a morna
conforme a tradição da Boavista. Uma tradição que o filho não vai deixar esquecer.
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| De origem muito antiga, o maggio (palavra
italiana por Maio) relaciona-se com as celebrações pagãs da primavera e tem carácter
propiciatório da fertilidade do solo e da abundância das colheitas. Na Idade Média e na
Renascença consistia num cortejo de jovens que cantavam e bailavam trazendo ramos de
árvores floridas. Nasceu assim uma verdadeira forma de teatro popular para representar o
triunfo da Primavera sobre o Inverno, significando a luta entre as forças do Bem e do
Mal, identificadas por vezes também com Cristãos e Sarracenos ou com a Vida e a Morte.
Os textos, cantados sobre uma melodia continuamente repetida, compõem-se de quadras de
versos octossilábicos ou, mais raramente, de oitavas de versos hendecassílabos e contam
histórias bíblicas, da vida de Cristo ou dos poemas épicos do ciclo de Roldão.
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| Aventuras e heróis que parecem ter
saído das páginas da Mil e uma noites, é isso que cantam os Músicos do Nilo, banda
musical da qual sempre fizeram parte artistas de culto da mais antiga e importante
tradição do Alto Egipto, ou seja os músicos do famoso clã Mataqil. Originários do
Sudão, durante longo tempo os Mataqil travaram relações e amizades com clãs de ciganos
expertos na arte do canto. É isto que se reflecte no último álbum dos Músicos do Nilo,
Charcoal Gypsies, produzido pela Real World de Peter Gabriel. Uma excelente mistura de
antigo e moderno "à beira rio". |
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A partir da ideia de juntar várias
concertinas, este grupo apresenta um trabalho original cujo interesse desde logo foi
manifestado pelo público e crítica, rendidos pelas grandes potencialidades da
Concertina. |
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| A tradição musical Celta,
Bretã e galega fundida com a tradição musical do Norte de Portugal.
Sanfona e Bandolim, Bombarda e violoncelo, a partir das mãos de uma formação musical
com grande estilo e rigor técnico. |
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| Fundada em 1983 por músicos
experimentais sobre a música e a cultura portuguesa, a Ronda dos Quatro Caminhos arranca
a partir da musica tradicional e rural, passando, em 1985, pela área das canções
infantis com o álbum Canções Tradicionais Infantis, e pela música popular, em 1987,
com o trabalho Fados velhos, a tradição portuguesa por excelência: o fado, género
tipicamente urbano (de Lisboa e Coimbra em particular). A partir de 1988, a experiência
de concertos no exterior (Canadà, Holanda, Bèlgica, França, Itàlia) são tão
numerosos que acabaram por afastar um pouco o grupo dos estúdios, nos últimos tempos.
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| O clube foi formado nos finais de 1993 a
partir de um grupo de pessoas que já desenvolviam actividade teatral e que, em
coprodução com Moma Teatre, estreiam: "Metro" e "O Urinol e Creio em
Deus" de Francisco Sanguino (esta ùltima escrita em colaboração com Rafael
González), obras galadoardas e muito apreciadas na Comunidade Valenciana.
O espectáculo "Samba p'a tu" á a seua quarta produção e marca a entrada em
espectáculos musicais. "Samba p'a tu" é uma volta pela cultura brasileira
(samba, bossa nova, Tom Jobim, Djava, Chico Buarque...) pela mão de quatro músicos e um
percussionista, em três idiomas diferentes: valenciano, castelhano e português.
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| Nascido na Alemanha de pais turcos
imigrados, Tarkan alcançou níveis extraordinários de popularidade tornando-se não
apenas uma estrela da música do seu país mas sim um símbolo para o seu povo. O contacto
com a grande indústria do pop internacional não pôde fazer com que Tarkan se esquecesse
da tradição clássica otomana ou da música turca das últimas décadas. Sem nunca cair
na banal imitação das estrelas pop americanas (que também admite admirar), os
espectáculos de Tarkan juntam no palco uma dúzia de músicos com a mais variada escolha
de instrumentos: das guitarras eléctricas ao ney e ao ud, instrumentos típicos do
folclore do Médio Oriente e da música ritual dos sufis, pondo assim estádios inteiros a
cantar e a dançar. |
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| O Teatre de l'Ull é uma companhia
independente, fundada em 1982, que tem realizado até hoje vários espectáculos quer para
as salas de teatro quer para a rua. Paralelamente ao trabalho nos circuitos teatrais
nacionais e internacionais (com apreciadas digressões na Alemanha, Bélgica, Holanda,
Inglaterra, Escócia, Polónia), o grupo desenvolveu uma linha artística particular
criando espectáculos para eventos especiais e tendo sempre em conta as características
do próprio evento e do espaço da representação.
O espectáculo "FOC I CANYA" conta a história duma companhia de
actores-músicos-percussionistas e, no álveo da melhor tradição do teatro de rua,
recupera a mais autêntica arte mediterrânica da festa. |
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| Teatro Tascabile quer dizer teatro de
bolso, e mesmo como os livros de bolso o Tascabile de Bergamo, cidade do norte de Itália,
teve uma difusão espantosa contando já com mais de 3.000 espectáculos para milhões de
espectadores em dezenas de países de todo o mundo. Valse é um espectáculo construído
ao ar livre à volta do que o Tascabile define como uma "categoria-mito" da
cultura europeia: a valsa, baile que contém todos os elementos antropológicos e
cosmológicos da nossa civilização: o rodear das esferas celestes mas também a vontade
de perder-se nos remoinhos dum movimento hipnótico, sendo ao mesmo tempo uma dança
extraordinariamente física e mística, nobre e popular, tão moderna e tão antiga.
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| Riccardo Tesi e o poli-instrumentista
francês Patrick Vaillant apostam no raro dueto acordeão-bandolim, sempre à procura duma
música que saiba sintetizar linguagens diferentes, pois além da música tradicional
italiana encontramos o jazz, o rock, o baile de salão, a canção e a nova música
acústica. Neste concerto Tesi e Vaillant vão tocar juntamente ao grupo português de
Agueda "Danças Ocultas". |
Riccardo Tesi é um dos mais
destacados representantes da investigação sobre folclore europeu. Aprendeu a tocar o
acordeão diatónico e os diversos estilos, técnicas de execução e formas existentes
nas várias regiões de Itália, com a ajuda de grandes mestres da tradição. Patrick
Vaillant é um compositor original, autor dos seus arranjos e genial poli-instrumentista
principalmente dado ao estudo do bandolim, instrumento que o levou a singulares
cruzamentos de diversas correntes artísticas e a muitas experiências em vários
conjuntos musicais como Bachas Montjoia,Anita Anita, Ritmia, etc... |
CURSO DE
FORMAÇÃO DIRIGIDO POR RICCARDO TESI E PATRICK VAILLANT
Trata-se de um grupo de trabalho, dirigido pelos músicos Riccardo Tesi e
Patrick Vaillant, que se debruça sobre as músicas da Toscânia (no centro de Itália) e
Provença (no sul da França) e enfrenta os problemas e as dinâmicas que surgem nos
conjuntos de música.
O seminário é aberto aos jovens de Faro, Portimão, Vila Real de Santo António.
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| Tito Paris é hoje reconhecido como o
herdeiro dos grandes da música de Cabo Verde, tendo colaborado com todos os melhores
artistas de Portugal e tendo tocado já com grande êxito em França e em Itália.
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| Xarxa Teatre é um grupo valenciano de
teatro que além de aproveitar a rua como espaço privilegiado de expressão típico das
civilizações e dos povos mediterrânicos, também trabalha com o material cultural e,
dir-se-ia, cultual da tradição mais autenticamente valenciana, patente principalmente no
uso violento e irónico, barulhento e criativo do fogo como elemento espectacular, que
nessa região de Espanha tem a sua célebre consagração popular nas festas da primavera:
as chamadas Fallas. Por outro lado, apesar duma vertente eminentemente física e
pictórica da sua acção teatral (onde não faltam referências cenográficas aos grandes
da pintura catalã e nomeadamente a Joan Miró) Xarxa Teatre não esquece a tradição
literária valenciana que tem em Ausiàs March a sua origem e o seu inigualável modelo.
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| Pastoral e refinada, popular e jazz, a
flauta de Pã de Gheorghe Zamfir é hoje a embaixadora da cultura musical romena no mundo.
Entre os muitos espectáculos ao vivo e as várias gravações, é de destacar também a
experiência de Zamfir como autor de bandas sonoras; o realizador Peter Weir qui-lo para a
nova montagem do seu antigo e célebre êxito Pic-nic at Hanging Rock.
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