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Ópera de Pequim

Centro Cultural de Belém

Dias 17, 18, 19, 20 e 21 | Quarta a Domingo | 21h30

Durante os últimos 40 anos a Ópera de Pequim actuou em mais de 100 países em todo o mundo.

A audiência fica fascinada com este espectáculo, com a expressividade e cores da arte chinesa, com os magníficos figurinos e o imaginativo make-up.

A Ópera de Pequim é uma arte particular e única com canto, música, drama, artes marciais e acrobáticas.

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Sobre a Ópera de Pequim

Este espectáculo é considerado um tesouro nacional da China com uma história de mais 200 anos. Foi formada num período de 50 anos, através da combinação de diversas comanhias de Ópera, dando origem à actual Ópera de Pequim, a maior e mais fascinante existente na China, cuja riqueza do reportório e enorme quantidade de performers envolvidos nos espectáculos transformou-a num das maiores actividades culturais da China.

A Ópera de Pequim é a combinação de movimentos estilizados, cantos, diálogos e mímica, acrobacias, lutas e dança, como forma de representar a a história e sentimentos de diversas personagens quotidianas: as suas fúrias, tristesas, alegrias, surpresas, medos...

Neste espectáculo há quatro principais personagens-tipo: sheng (masculino), dan (rapariga nova), jing (cara pintada, masculino) e chou (palhaço, masculino ou feminino). As personagens podem ser desde traiçoeiras ou leais, belas ou feias, boas ou más. As suas características são explicitamente evidenciadas...

O reportório da Ópera de Pequim anda à volta de temas sobre tempos remotos, importantes eventos históricos, sobre imperadores, ministros e generais. A performance é acompanhada por músicas tocadas por flautas, instrumentos de percursão e vários instrumentos de cordas: o being jinghu (com duas cordas e uma grande caixa de ressonância), o yueqin (quatro cordas, com uma caixa redonda), anxian (de três cordas), a suona, gongos, e outros instrumentos de percussão.

O guarda-roupa é extraordinariamente luxuoso e exuberante - que a par das pinturas faciais - torna este espectáculo único e deslumbrante. Voltar ao Topo

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Imprensa

Fonte: Correio da Manhã

Ópera de Pequim em versão reduzida

Fonte: Correio da Manhã

A Ópera de Pequim estreou-se na noite de quarta-feira no Centro Cultural de Belém, numa representação da Companhia Rei Macaco de Beijing, uma das mais importantes da China. A cor e exuberância da maquilhagem e do guarda-roupa e as excelentes demonstrações acrobáticas dos artistas chineses fizeram justiça à fama secular que precede esta arte de teatro musical, que tem sobrevivido aos tempos e políticas do extremo Oriente.

Mas quem esperava um espectáculo denso e erudito, indecifrável até, surpreendeu-se com uma demonstração de arte popular muito simplificada para "melhor entendimento do público estrangeiro". A Portugal veio apenas metade do elenco, que os responsáveis consideram suficiente para agradar ao espectador europeu. O que se viu no CCB - e se pode ver até ao próximo domingo (inclusive) - é um desenrolar de excertos de quatro peças da ópera chinesa, com cantos e falas reduzidos ao mínimo, e muita prestação de acobracia, artes marciais e pantomina.
Apesar de grande parte do público nacional não entender - até porque não estava explicado no programa - as cores da maquilhagem usada em palco têm significados específicos. Encarnado para bom, branco para traiçoeiro, preto para brusco e azul para rebelde.

"Distúrbios no Céu" é a primeira peça a ser levada à cena. O Rei Macaco desobedece às ordens celestiais e luta pela sua liberdade, o que obriga a apresentar uma dança exemplar de artistas com treino acrobata e uma imensa flexibilidade física. Segue-se "Rio do Outono", baseado num excerto da Ópera "Romance do Gancho de Jade". Com recurso ao humor e à mímica, num cenário vazio onde uma única cana de bambú simboliza uma barca, conta-se o episódio de um velho barqueiro que leva uma rapariga ao encontro do seu amor.

"Na Encruzilhada" parte de uma lenda chinesa e mostra a luta de três actores, que apenas brigam por não se conhecerem. A encerrar o espectáculo, "Doando Uma Pérola ao Arco-Íris" fala da história de amor entre a ninfa Sizhou e o filho do governador e é a peça que integra mais artistas em palco: 18 homens e cinco mulheres.

Esta é aliás uma das revoluções sofridas pela Ópera de Pequim - criada no século XVIII com base na junção de diversas actuações do género nas diferentes regiões da China - que só muito recentemente admitiu a entrada de mulheres no seu elenco. Antes, os papéis femininos eram entregues a actores que se especializavam na assumpção dos gestos e da elegância das chinesas. Ainda assim, esta companhia Rei Macaco de Beijing, fundada há dois anos, continua a diversificar as interpretações, dando papéis de homens a mulheres e vice-versa para manter a tradição desta arte chinesa. Voltar ao Topo Isabel Faria (Jornal Correio da Manhã)

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Cores Chinesas

Fonte: Diário de Notícias

Assistimos ao segundo dos cinco espectáculos que a Ópera de Pequim, companhia dedicada à ópera tradicional chinesa, realizou em Lisboa, no CCB. A sala não estava cheia, mas todos quantos lá estiveram ficaram encantados com o espectáculo, com a cor, o movimento, as exibições acrobáticas e de artes marciais, os figurinos e as maquilhagens, os cenários (tão evocativos quanto simples). Ingredientes sublinhados de forma muito sumarenta, colorida e pícara pelo acompanhamento musical, a cargo de uma pequena "capela" de oito músicos, cujo papel poderia ter sido reforçado através da inclusão de um instrumentário mais variado.

No fundo, o que mais encanta neste espectáculo é ir percebendo os traços civilizacionais daquele povo por detrás deste maravilhoso "faz de conta". As relações entre pessoas de diferentes classes sociais e os sentimentos de rectidão e fidelidade mantidos contra todos os perigos (Na Encruzilhada); a complicada cosmovisão mitológica dos chineses, misturando, como é tradicional, elementos e sentimentos humanos/terrenos e poderes divinos/sobrenaturais numa história envolvendo os elementos do zodíaco chinês (Distúrbios no Céu); as crenças na interacção directa do divino com o humano, do imaginário com o corpóreo e nas propriedades mágicas de certos materiais numa confrontação destinada a comprovar que o amor pode ultrapassar todos os obstáculos - mesmo que sejam divinos - em Doando Uma Pérola na Ponte do Arco-Íris, e, finalmente, naquela que foi a história mais bela das quatro apresentadas, a amizade celebrada entre pessoas de gerações e posições sociais diferentes que permitem a uma jovem recuperar o objecto do seu amor novamente contra vontades superiores.. Bernardo Mariano (Diário de Notícias)

 

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