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Encontro Anual 2000
Rede Europeia de Música e Dança Tradicional
Serpa, 28, 29 e 30 de Setembro de 2000. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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DANÇAS DE PORTUGAL
Para representar Portugal, escolhemos uma de suas danças tradicionais que reúne dança e
música numa só manifestação de destreza: o Fandango.
Além de mostrar a habilidade e desvendar os segredos deste sapateado
português, a oficina oferece aos participantes a oportunidade de conhecer também
algumas outras danças típicas da Região do Ribatejo.
José Triguinho
Integra desde 1981 o Rancho Folclórico Os Camponeses, de Riachos. Neste grupo
começa, nove anos depois, a dançar fandango e a especializa-se no estudo desta dança
tradicional do Ribatejo.. A partir daí é convidado para representar a cultura popular
portuguesa, enquanto bailador, em inúmeros festivais de folclore em Portugal, Alemanha,
Bélgica, Espanha, França, Macau, Suíça e Noruega, entre outros. Entre 1994 e 1997,
lecciona, em turmas de crianças, a disciplina de folclore, na Escola de Dança Helena
Carvalho. A partir de 1997 grava sapateado tradicional de fandango em discos de diversos
músicos e cantores: Gil do Carmo, José Cid, Dulce Pontes. No mesmo período, participa
também em digressões de alguns desses artistas e em outros espectáculos musicais,
sempre como sapateador de fandango e percussionista (instrumentos
tradicionais).
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DANÇAS DO BRASIL
Nem só de samba vive o Brasil
num país enorme e multifacetado como este, existe
logicamente uma enorme e rica variedade de ritmos. Aqui, vamos focar o estudo nas danças
populares da Região Nordeste do Brasil- onde se registou e é evidente ainda hoje uma
marca maior de miscigenação cultural. Dividimos as danças estudadas em quatro ciclos
festivos: o Carnavalesco, o Junino, o Natalino e o Afroameríndio. Nesta oficina vamos
oferecer um panorama geral dos principais ritmos de cada ciclo.
Christianne Galdino
Natural de Recife (Pernambuco- Brasil), esta bailarina e coreógrafa dedica-se ao estudo
da dança desde 1985, tendo-se especializado em danças populares do Nordeste brasileiro
na escola do Balé Popular do Recife. Concluiu o curso de formação de bailarinos e
professores do Balé Popular em 1992.Actuou nas principais companhias de dança popular do
Recife e foi directora e coreógrafa do Grupo de Dança Origens (Olinda), em 1993 e do
Grupo de Dança Mandacaru (Universidade Católica de Pernambuco) , de 1994 a 1997.
Veio para Portugal em Novembro de 1997, como representante do Brasil no I Estágio
Internacional de Actores Lusófonos, cuja 3ª e última fase foi a participação no
Projecto Olharapos- EXPO 98. Já em Portugal, ministra vários cursos e oficinas em
diversas escolas, entidades artísticas e festivais, incluisve em outros países europeus
(Festival de Gennetinnes, Moulins-Sur-Alier, França) Atualmente, é produtora artística
na ETNIA, com responsabilidade de coordenação nas àreas da dança e dos projectos de
intercâmbio com o Brasil.
Pedro Pernambuco
Natural de Olinda (Pernambuco), este bailarino dedica-se ao estudo da dança e do teatro
desde 1984. Em 1992 frequenta o curso profissionalizante do Balé Popular do Recife,
passando a integrar não só o elenco principal da companhia como o quadro docente da
escola.
Como bailarino do Balé Popular do Recife , representa o Brasil em vários eventos
nacionais e internacionais, nomeadamente em Cuba e no Canadá. Em 1996, funda a CACAO-
Companhia de Arte da Cidade Alta de Olinda- na qual trabalha como director, coreógrafo,
professor e bailarino até hoje. Sob a sua direcção, a CACAO actua nos principais
festivais de dança do Brasil..
A convite da ETNIA, vem para Portugal em Dezembro de 1999, para participar (integrando o
Balé Popular do Recife) na Gala de Fim-de-Ano da estação de televisão SIC. Desde
então, vem desenvolvendo vários projectos de dança em parceria com Christianne Galdino.
Integra, também, o núcleo de colaboradores regulares da ETNIA na área da dança.
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DANÇAS DE CABO VERDE
Consiste num trabalho básico em volta do gesto, do ritmo, do movimento e da sua
contextualização específica no quadro da dança, da música e da cultura africana. As
metodologias utilizadas nesta oficina incluem jogos individuais e de grupo, tendo como
pano de fundo a cultura popular caboverdiana e as suas tão diversificadas influências.
Desde as danças de salão até as danças de grupo, percorrem-se aqui alguns dos
principais ritmos do povo das ilhas: a mazurca, a contradança e o funáná.
António Tavares
Foi em Cabo Verde, mais exactamente em São Vicente (sua ilha natal) que António Tavares
iniciou o seu trabalho na área da dança, como bailarino do grupo Mindel Stars. Com este
grupo faz a sua primeira digressão internacional em 1986, passando pela Holanda, Senegal,
França e Macau. Em 1991 funda os grupos Crêtcheu e Compasso Pilon, desenvolvendo um
trabalho de pesquisa sobre a dança africana e , principalmente, as danças tradicionais
caboverdianas.
Pouco depois, recebe uma bolsa de estudo do Atelier Mar (Cabo Verde) e vem para Portugal,
onde estuda na Escola Superior de Dança e na Escola de Artes e Ofícios do Espectáculo,
onde hoje lecciona. Além de trabalhar com importantes coreógrafos portugueses e
desenvolver um trabalho continuado enquanto percussionista, António Tavares realizou já
vários espectáculos, como coreógrafo e bailarino, sempre seguindo uma linha de
criação que se poderia designar por afro-contemporânea.
Em 1998, representou Portugal e Cabo Verde no Projecto de Improvisação Coreógrafica
Crash Landing@Lisboa e também no Bates Dance Festival (Main/E.U.A).
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