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Programa
Os nossos destaques

Julho 2000
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Canto de Cordas
21 -
Bau
22 - Pedro Joia
23 - Taj Mahal

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Largo Atlântico
28 -
N'Goma Makamba
28 - África Viva
29 - Almas Quentes
30 - Chico César

Agosto 2000
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A Cantiga é uma arma

11 -
Sérgio Godinho
12 - George Moustaki
13 - Paco Ibanez

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Vozes de Mulher
18 - Filipa Pais
19 - Isabel Silvestre
20 - Mafalada Arnauth

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Tradição Mediterrânica
23 - Kepa Junkera
24 -
Ghetonia
25 - Cheb Karim

26 -
Barrio Chino
27 - Cante de Novo

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Contactos
Telem: 96 451 34 29
Tel: 266 757 430
Fax: 266 757 439
e-mail: vivaarua@mail.evora.net

Internet: www.evora.net/vivaarua

Nota: Os conteúdos aqui apresentados foram parcialmente adaptados da página oficial do evento Viva a Rua 2000.
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Festival Internacional de Expressões na Rua
Viva a Rua 2000
Évora, 13 de Julho a 27 de Agosto

Durante este verão as ruas de Évora vão mais uma vez transformar-se num grande palco do Festival Internacional de Expressões de Rua, o "Viva a Rua 2000". Para este ano, a organização preparou um conjunto de espectáculos dividido por blocos bastante diversificados, nos quais intervirão e dezenas de artistas. Bau, Pedro Jóia, Chico César, Bernardo Sasseti, António Rosado, Olga Pratz, João Paulo Santos, Sérgio Godinho, Georges Moustaki, Paco Ibañez, Filipa Pais, Isabel Silvestre, Mafalda Arnauth e Kepa Junkera são apenas alguns dos muitos nomes que vão passar pelo certame.

O "Viva a Rua 2000" não se resume apenas aos espectáculos de palco. Muitos artistas de todas as áreas de expressão vão animar diariamente as ruas com esculturas, música, teatro e dança. São, ao todo, 20 propostas neste "programa off", inspiradas em "caixas de cartão que andam nas ruas", como as danças tradicionais com Os Chocalhos, animação de rua com o grupo núOvo e Estúdio B10, entre outros.

At-Tambur.com - Músicas do Mundo destaca aqui os concertos relacionados com as "músicas do mundo" que vão acontecer até final de Agosto, mas aconselhamos a consulta do excelente Site do evento (em www.evora.net/vivaarua) que espelha a maturidade e grande alcance deste evento.

Site oficial do Festival
Consulte aqui o programa detalhado do Festival, o programa "off" em vários locais de Évora e um Jornal "on-line" deste evento.

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Canto de Cordas

Na Praça do Giraldo em Évora, vão soar cordas trabalhadas em África, na América e na Andaluzia. É a primeira vez que as cordas têm um canto próprio no Viva a Rua, sublinhando a ideia de transversalidade da música que não cabe em salas...

(Sexta, 21 de Julho)
Bau é filho de um homem que construia instrumentos de corda no Mindelo, essa cidade boémia e mágica referenciada em tanta música. Quando fez sete anos, Bau recebeu de seu pai um cavaquinho, pequena guitarra de quatro cordas, uma espécie de “Kulele” que também se encontra no Brasil, e serve para marcar o ritmo. As Morna e Coladera identificadas com Cabo Verde, o Choro (género musical brasileiro do principio do século, que passou de erudito a popular, e foi valorizado por grandes interpretes como Villa-Lobos ou Chico Buarque), mas também Mazurka, Bayaon, Fox-Trot, Contre–dance, são estilos que marcaram a vida musical da ilha de S. Vicente, e constituem inesgotáveis fontes de inspiração de Bau. Voltar ao Topo
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Pedro Joia (Sábado, 22 de Julho)
Pedro Joia quis mostrar ao mundo a relação que desenvolveu com essa guitarra e, por isso, formou o trio flamenco em Lisboa em 1994. Outros músicos como José Salgueiro, Carlos Barretto, Yuri Daniel, Eduardo Miranda, Perico Sambeat, entre outros foram-se-lhes juntando mais tarde. “Guadiano” e “Sueste” são os títulos dos seus dois CD’s publicados em 96 e em 99 respectivamente. Desde há dois anos, Pedro Joia é professor de guitarra flamenca e clássica na Universidade de Évora.
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Taj Mahal
(Domingo, 23 de Julho)
Taj Mahal é reconhecido e prestigiado como cantor, escritor de canções, compositor, musicólogo. Fez incursões e pesquisas intensivas em mundos tão distintos como o jazz de fusão, o funk, o soul, ou a música para crianças. Nos ultimos anos tem trabalhado em projectos transculturais com músicos de nomeadada, como são Ali FarKa Touré da África Ocidental ou o Indiano Vishwa Mohan Bhatt. Entretanto Taj Mahal tem desenvolvido contactos e amizades com músicos havaianos para quem a música é uma componente inseparável da sua vida socia - dessa experiência partilhou infindáveis “jam sessions” com os músicos locais -  sessões que aconteciam tanto na soleira das portas, como no palco dos teatros, mas sempre acompanhadas de instrumentos como os “ukeles” (originários dos nossos cavaquinhos), ou das guitarras entre as quais a característica guitarra havaiana.
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Largo Atlântico

No grande largo Atlântico cruzam-se três continentes. Muitos ritmos. Cálidas noites. Diferentes interpretações. No centro sempre o Homem. E uma forma de expressão: A Língua Portuguesa. África Viva é trazida por grandes embaixadores da música que se encontram na Praça do Viva a Rua. Almas Quentes evocam duas impressionantes, e gémeas, formas de cantar: o Fado e a Morna. Do Brasil, um grande nome: Chico César, que balança melodias e a realidade social que conhece bem.

N’Goma Makamba (Sexta, 28 de Julho)
"N’Goma Makamba" quer dizer "batuque de amigos" numa das línguas nacionais de Angola. É um projecto de música, ritmo e expressão cultural.Juntar percussão, dança, melodia e harmonia num espectáculo de sol, luz e movimento… juntar convidados de todas as áreas musicais e artísticas, desde o canto à declamação, do instrumento eléctrico ao acústico, das expressões culturais às plásticas… procurar envolvimento e fusão, criando um ambiente de novas combinações estéticas e artísticas… São objectivos seus. São um grupo de seis percussionistas africanos que acompanham primeiras figuras da música em Portugal. Depois, reúnem-se para investigar e ensaiar música tradicional dos países da Lusofonia, e para daí, partir além fronteiras. Chamam-se Beto Monteiro, Dalú Roger, Galiano Neto, Mick Trovoada, Quim N’Jojo e Ruca Rebordão, mas surgem muitas vezes em palco com outros convidados.
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Africa Viva (Sexta, 28 de Julho)
"África Viva" é o nome de um espectáculo original, especialmente produzido para este Festival. Pretende reflectir e comunicar a inspiração do "Largo Atlântico" reunindo mais de uma dezena de músicos vindos do outro lado do Oceano: Anselmo João (Nelo) - que editou o seu primeiro CD no ano passadp com a participação de vários músicos eborenses, uma homenagem às mulheres, a que chamou "Ngonane mi Sinha". Bana - uma das maiores vozes de Cabo Verde, um fruto da magia da cidade do Mindelo. Foi um dos primeiros cabo verdianos a ser reconhecido em Portugal e na Europa. Ildo Lobo - outro músico e poeta, intelectual querido de Cabo Verde. Ficou conhecido em Portugal como vocalista dos "Tubarões", uma banda de qualidade que fundiu ritmos africanos e sonoridades rock. Guto Pires - um multifacetado cantor, criador de temas sobre África e principalmente sobre a sua Guiné Bissau. Fez parte dos "Issabary", um grupo de referência neste meio musical, entre outros.
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Almas Quentes
(Sábado, 29 de Julho)
"Há um porto de abrigo que nos aquece: o Fado; outro ainda há que nos aquece e exalta: a Morna. Origens diferentes, ambas com notas quentes. Esta simbiose instala-se aqui, neste projecto, tão espiritual quanto o seu nome "Almas quentes". É assim que Maria Alice e Célia André revelam a sua proposta. Uma e depois outra, cantam as suas origens, o Fado e a Morna. Depois, ao longo do espectáculo trocam de estilos, e chegam a juntar as vozes num hino à confluência de culturas. Num elogio ao Atlântico. Maria Alice nasceu na ilha do Sal em Cabo Verde em 1961 eCélia André é uma jovem fadista nascida em Lisboa, vencedora do primeiro prémio numa das "Grandes noites de Fado", que acontecem todos os anos no Coliseu dos Recreios de Lisboa.
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Chico César
(Domingo, 30 de Julho)
Uma imagem marcante, e um estilo muito próprio, não permitem a indiferença ou o esquecimento de quem alguma vez se cruzou com ele ou com a sua música. Chico César nasceu em Paraíba no Brasil. Ser nordestino, do Sertão, são as raízes do seu percurso. Em 1995 gravou o seu primeiro CD "Aos Vivos". E mais tarde, "À primeira vista", entre outros trabalhos premiados que o consagraram. Ele conta assim: "vieram os outros discos, a gravação de músicas minhas por diversos intérpretes importantes, as turnés pelo Brasil, no Japão e na Europa… e um pouco do resto da história estamos contando juntos.
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A cantiga é uma Arma

Os "cantautores", que em todo o mundo fazem da cantiga uma arma são homenageados neste palco especial do VIVA A RUA. Este ano, juntam-se em três noites consecutivas, três "monstros sagrados" da canção de intervenção : Um greco-francês, um espanhol e um português. George Moustaki, o viajante que se alimenta de canções e em troca, as faz viver da sua própria vida. Invade, com a sua poesia, Ocidente e Oriente…com o à vontade de quem está em sua casa. Voltar ao Topo

Sérgio Godinho (Sexta, 11 de Agosto)
Sérgio Godinho escreveu livros, realizou filmes, recebeu prémios. Influiu e influi na sociedade portuguesa. Mas acima de tudo, é um poeta que escolheu a música para mãe dos seus versos. Tomou-a como o espaço de revelação e propagação da sua imensa poesia. É um ilustre representante dos "cantautores" portugueses.
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George Moustaki (Sábado, 12 de Agosto)
"…artista lírico, grego de nacionalidade, filósofo de café, pintor de domingo (mas que pinta mesmo só ao domingo), motard de ocasião, viajante…" É assim que Moustaki se apresenta. Moustaki, escreveu a sua primeira canção há 43 anos. Seguiram-se muitas, mas mesmo muitas outras, onde sempre usou e abusou dessa poção mágica que é a poesia. Em 1996 editou o seu ultimo trabalho, "Tout reste à dire", uma selecção de temas, onde "o viajante" se espraia, uma vez mais pelo espaço e pelo tempo. Onde se misturam línguas, épocas, ritmos, climas, humores e convidados.
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Paco Ibanez (Domingo, 13 de Agosto)
"A poesia é uma arma carregada de futuro". Gabriel Celaya escreveu e Ibañez cantou (...) No final do ano passado, Paco Ibañez falando da sua nova "tourneé" , de novas canções – erotizadas, latino-americanas, para crianças… dos mais de quarenta anos de carreira, explicava: "Fazer canções e mais canções é uma forma de atirar a minha "piedra pequeña", de modo a encorajar a criatividade que milhões de pessoas têm dentro de si. Tenho a certeza. Mesmo se sou pessimista no plano colectivo: os políticos traíram os nossos valores; o futebol – e o que eu gostei de futebol- macdonalizou-se. O que é que sobra ? … O que eu gosto mesmo, hoje, é de tudo aquilo que me faz pensar que ainda estamos vivos: a madeira, as árvores, os amigos, a luz, o vento, os animais, a criação".

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Vozes de Mulher
O tema “Vozes de mulher” sintetiza uma das ideias fortes do VIVA A RUA: sublinhar o papel das mulheres na construção e no desenvolvimento das sociedades, nomeadamente na nossa, prestando tributo à sua participação na construção de um século novo. Para cumprir com elevação este propósito, o VIVA A RUA convidou este ano três mulheres, entre as mais prestigiadas no cenário musical português: Filipa Pais, Isabel Silvestre, e Mafalda Arnauth.

Filipa Pais (Sexta, 18 de Agosto)
Filipa Pais começou com Vitorino, Sérgio Godinho, João Paulo Esteves da Silva, Janita Salomé, Carlos Martins e Bernardo Sassetti. Experimentou os caminhos do Fado ao lado do mestre de Guitarra Portuguesa António Chainho. Cruzou experiências em várias áreas da musica popular. Esteve na Expo’98 para cantar recolhas de Micchel Giacometti. Com a Orquestra Sons da Lusofonia tomou contacto com o jazz, com a música de fusão e com a música popular do mundo lusófono. Inventou a palavra “L’Amar” para título do seu primeiro disco de originais, onde inclui composições de grandes músicos portugueses, como Sérgio Godinho, Pedro Ayres de Magalhães, ou Janita Salomé.
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Isabel Silvestre (Sábado, 19 de Agosto)
Simplicidade, naturalidade e autenticidade, são três palavras que definem a personalidade e o estilo de Isabel Silvestre. Como para quase todas as crianças da sua aldeia, também para Isabel “dançar e cantar fazia parte da ordem natural das coisas”. A música e as canções eram elementos naturais do quotidiano que acompanhavam as gentes nos trabalhos agrícolas, nos rituais religiosos, nas romarias. E era tal a importância do canto que, quando se queria elogiar raparigas casadoiras, se dizia naquela terra: “é rica, bonita e tem uma rica fala”. Também se falou assim de Isabel. A sua voz, foi-se destacando naturalmente, primeiro no círculo da família e dos amigos, depois na igreja da aldeia, depois ainda, no rancho de Manhouce. No fim dos anos setenta, Isabel junta-se a outras duas mulheres para cantar (a três vozes, como ali é habitual: o baixo, o razo e por riba). Aceita o papel de solista, o mais exigente e exposto. E com este “Grupo de Cantares de Manhouce” foram longe estas vozes. Isabel Silvestre tornou-se ainda mais conhecida, principalmente do público jovem, quando gravou com Rui Reininho dos GNR, depois de ter colaborado com Rão Kyao. Seguiram-se gravações a solo: “A Portuguesa” e “Eu”, com canções de música tradicional portuguesa, que nos levam a viajar pelas nossas raízes.
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Mafalda Arnauth
(Domingo, 20 de Agosto)
O primeiro trabalho publicado, de Mafalda, é produzido por João Gil, membro dos “Trovante” e da “Ala dos Namorados”, e tem a participação de outros nomes sobejamente conhecidos como é o caso de Rui Veloso. O seu primeiro espectáculo aconteceu no Teatro São Luís em Lisboa. A partir daí segue-se uma longa lista de actuações em Portugal e no estrangeiro. Poder-se-iam destacar as participações no Festival de Rudolstat, Festival de World Music de Insburg e Festival WomanIn Emotion em Bremen. O espectáculo que Mafalda Arnauth apresenta no VIVA A RUA 2000, com uma formação de guitarra portuguesa, viola de fado e contrabaixo, é acima de tudo um trabalho apaixonado e carregado de emoção, defendido pela voz feminina mais representativa da nova geração de fadistas.
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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Encontros Musicais da Tradição Mediterrânica
Estes encontros procuraram, desde a primeira edição, constituir-se como espaço de diálogo entre a cultura musical da Europa do Sul e a do seu vizinho, Mundo Árabe. Encontros e diálogos que o Mediterrâneo sempre soube favorecer.

Kepa Junkera (Quarta, 23 de Agosto)
Um dos seus mais recentes desafios foi o de juntar no mesmo conceito musical a trikititxa com a música clássica. Depois de um necessário percurso, apresenta-se finalmente, com a Orquestra Sinfónica de Bilbao, com quem interpreta novas versões dos temas que escreveu durante a última década. 1997 foi uma data marcante para Kepa: apresentou no Palácio de Congressos de Madrid um exercício de fusão, universalidade e mestiçagem, a que chamou "Bilbao 00: 00H". Kepa virá acompanhado por Angel Unzo com guitarra e bandolim, por Júlio Andrade com contrabaixo e maracas, por Harkaitz Martinez e Igor Otxoa com txalaparta, e Blas Fernandez na bateria.
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Ghetonia (Quinta, 24 de Agosto)
O Grupo Ghetonia participou em muitos festivais de música popular , no seu país de origem - Itália - e no estrangeiro. O seu concerto é uma "Viagem ao canto popular da Terra d'Otranto e da Grécia Salentina", e baseia-se num património cultural muito rico. Este canto da região de Salento (Lecce, Sul de Itália) revela uma música curativa, com canções de amor, e de emigração, de trabalho, e de cantos da manhã. Estes cantos têm uma característica particular, o "discanto", técnica de quem canta ao ar livre.
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Cheb Karim (Sexta, 25 de Agosto)
Cheb Karim é um cantor argelino que nasceu em Bel Abbes, na zona do Oransado - o berço da música RAI. A música RAI surge, por volta dos anos trinta, quando a zona de Óran se encontrava sob o domínio dos franceses. Nesse Óran colonial, coincidiam franceses, espanhóis do levante e das baleares, corsos, magrebinos, etc. O RAI era uma música que se cantava então em bares e cabarés. É a expressão de uma personalidade mestiça. É uma música alimentada pela canção tradicional berbere, pelo flamenco, pela canção sentimental egipcio-libanesa, e pelo acordeão. Como expressão musical, o RAI simboliza também a rotura com os modos de vida tradicional, ou seja, a emigração e o desenraizamento, a atracção das gentes do campo pela cidade, e o choque de culturas.
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Bairro Chino
(Sábado, 26 de Agosto)
Trazem-nos a Rumba mediterrânea, os ritmos árabes e sefarditas. O "Barrio Chino" fica em Marselha. É o bairro nocturno dos marinheiros onde se ouve a rumba flamenga. É música filha mestiça de flamencos e cubanos, que recria sons que nos despertam os sentidos - com o alaúde sefardita, as polifonias das ilhas do mediterrâneo, o violino árabe-andaluz - e aparece nos portos de origem: Oran, Marselha. e se encontram também noutros portos, como o de Barcelona, Nápoles, Tunes, Atenas.
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Cante de Novo (Domingo, 27 de Agosto)
Os Cantares de Évora, são um grupo polifónico tradicional, com cerca de 30 pessoas, das quais quatro são mulheres. Foi fundado em 1979 para defender e preservar a tradição do cante Alentejano, é reconhecido na cidade e na região. Os actuais espectáculos, especialmente preparados para estes encontros, surgiram perante uma espécie de desafio: O que sairia de um encontro combinado entre as tradicionais sonoridades do cante Alentejano e a experimentalidade de uma banda de metais? Durante algum tempo foram-se juntando pessoas - que juntas procuravam "novos caminhos para o cante Alentejano, promovendo o diálogo entre uma tradição cultural e o seu contexto com uma sonoridade e atitude cénica contemporânea".
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