Väsen (Suécia) Biografias
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Julho
Dia 6 (Portugal) Manuel de
Oliveira
Dia 6 (Burkina Faso) Badenya
Dia 13 (Bulgária) Rodopis
Dia 14 (Suécia) Vasen
Dia 20 (Guné-Bissau) Simby
Dia 21 (Camarões) Sally Nyolo
Dia 27 (Cabo-Verde) Bana
Dia 28 (Portugal) Mariza
Agosto
Dia 3 (Portugal/Itália) Maria Anadon
Dia 4 (França) Triskell
Dia 11 (Cuba) Blady D'
Rodriguez
Dia 18 (Cuba) Cubaníssimos..
Dia 25 (Cuba) Salsa Latina..
Dia 31 (Colômbia) Roberto Pla
Setembro
Dia 1 (Colômbia) Roberto Pla
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Oeiras
Grupos no Festival
World Music
Fábrica da Pólvora 2001
Oeiras - 29 de Julho a 1 de Setembro de 2001O festival de world music
Fábrica da Pólvora 2001 irá decorrer entre os dias 29 de Junho e 1 de Setembro em
Oeiras, e contará com grupos de proveniências diversas, como é o caso de Portugal,
Colômbia, Cuba ou Bulgária.
Manuel de Oliveira
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Manuel d'Oliveira, natural de
Guimarães, é um jovem e promissor músico que explora a guitarra clássica e investe na
fusão de sons latinos, tendo já actuado com sucesso em importantes festivais realizados
em Portugal, no Brasil, em França e em Itália onde, aliás, gravou o seu primeiro CD,
intitulado "Praça de Santiago". O guitarrista tem-se salientado pelo à vontade
e virtuosismo com que explora cruzamentos musicais entre a tradição portuguesa, o jazz e
o flamenco, arrecadando elogios vários, como o proveniente da Prefeitura de Niterói
(Brasil) onde actuou há dois anos: "Ainda sob o forte impacto causado pela excelente
participação (..) O que calou fundo em nossos corações e mentes foi a sua actuação
belíssima, arrancando sucessivos aplausos da plateia que, exigindo bis, foi brindada
prazerosamente inúmeras vezes."
Julho - Dia 6 Oeiras - Fábrica da Pólvora
Badenya
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Nascidos em Nouna, território
localizado no noroeste de Burkina Faso, Badenya les Frères Coulibaly são um grupo de
irmãos, habituados desde sempre a ouvir contar histórias sobre as suas tradições mais
remotas, da África Ocidental. Eles são também membros do "Bwa ethnic group",
praticando neste Badenya les Frères Coulibaly aquilo que apelidam de "música de
hoje", por ser uma música viva na África mais profunda e que agora pode ser
revivida. Fazem da sua cultura e das influências herdadas de geração em geração a
mistura com muitas outras influências de várias partes do mundo - a partir daquilo que
foram conhecendo e sentindo. Eles herdaram a tradição e souberam transporta-la para os
dias de hoje, mostrando a compreensão dos tempos que correm, fazendo reviver um passado
com futuro.
Julho - Dia 7 Oeiras - Fábrica da Pólvora
Rodopis
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Estes virtuosos instrumentistas têm
a honra de encerramento do festival, num concerto prometido como verdadeiramente
arrebatador. Os cativantes ritmos dos balcãs são capazes dos maiores ambientes festivos.
A gaita e a flauta de pastor, o acordeão e o clarinete serão intérpretes de diabólicas
melodias vindas da tradição musical búlgara, de que os Rodopis são exímios
representantes.
Atanaf Hristov Hristov - acordeão, voz |
Ivaro Hristov Hristov - clarinete, voz | Petar Stefanov - flauta | Plamen Ivanov - gaita
pastor | Kancho Kanchev - teclado
Julho - Dia 13 Oeiras - Fábrica da Pólvora
Vasen
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A partir de muitos dos instrumentos
tradicionais da música sueca, tocados e misturados com outros modernos, fazem deste grupo
algo de inovador no panorama, já de si eclético, da música de raiz tradicional da
Suécia. São apenas três músicos que estão por trás da loucura saudável deste grupo:
lov Johansson, Mikael Marin and Roger Tallroth - algo que torna os seus concertos sempre
imprevisíveis e com grande energia. É precisamente através dos concertos que é
possível tomar contacto com o som e com a vitalidade desta banda, que não se deixa
rotular, apesar de partir das raízes musicais da escandinávia, com o mesmo à vontade
que o faz a partir de muitas outras influências. O que interessa, afinal, é que o
público se divirta, pelo menos tanto quanto os músicos o fazem quando estão no palco.
Julho - Dia 14 Oeiras - Fábrica da Pólvora
Simby
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O projecto Simby («Novos caminhos
na música urbana afro-lusa») conta com a participação de Guto Pires (uma das vozes
mais importantes da nova música urbana da Guiné Bissau), Rui Luis Pereira «Dudas»
(compositor e guitarrista de jazz luso-moçambicano, conhecido especialmente pelo seu
trabalho com o grupo Ficções), Armando
Pereira e Wye Sissoco (percussionistas ligados ao mítico grupo Super Mama Djombo, que
marcou de forma superior a música da Guiné-Bissau na década de '70) e Maio Coopé
(artista polifacetado, compositor, cantor e percussionista da nova geração guineense,
especialista da fusão de ritmos tradicionais rurais com novas linguagens de
composição). O resultado é um som novo, inteiramente acústico, que explora caminhos de
encontro e diálogo entre as matrizes africana e lusa, numa perspectiva contemporânea.
Julho Dia 20 Oeiras -
Fábrica da Pólvora
Sally Nyolo
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A cantora cameronense Sally
Nyolo tornou-se conhecida na sequência da sua participação no grupo vocal feminino
Zap Mama, antes de iniciar uma prestigiada carreira de solista. Para o seu último
trabalho discográfico (editado por Lusafrica, que também produz a Césaria Évora),
Sally Nyolo desenvolveu uma pesquisa musical nos Camerões procurando as origens do
«bikutsi», um canto destinado a aliviar a dor das mulheres «beti» da floresta
cameronense. Trabalhou juntamente com estas mulheres, tentando recuperar as suas raízes
profundas e os rituais que estas mulheres ainda praticam. O resultado e a qualidade
musical deste trabalho tornaram Sally uma das representantes mais prestigiadas da
tradição musical cameronense na Europa. Discografia: «Tribu», «Multiculti»,
«Beti». Estreia Nacional.
Julho Dia
21 Oeiras - Fábrica da Pólvora
Bana
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Bana (Adriano Gonçalves) nasceu em
Cabo Verde, Mindelo, ilha de S.Vicente. Aos 14 anos começou a cantar, tendo integrado
vários grupos musicais. Em 1962 grava no Senegal o seu primeiro álbum. Em toda a sua
carreira gravou mais de trinta trabalhos, todos eles considerados como clássicos da
música cabo-verdiana. A sua contribuição para a divulgação musical de mornas e
coladeras foram motivo mais que suficiente para que fosse distinguido com a medalha de
mérito pelos Presidentes da República de Cabo Verde, Mascarenhas Monteiro, em 1992 e de
Portugal, Mário Soares, em 1995.
Julho - Dia
27 Oeiras
- Fábrica da Pólvora
Mariza
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Mariza nasceu em Moçambique, mas
cedo veio para Portugal. Desde muito nova se sentiu atraída pelo Fado, que ouvia
regularmente no bairro histórico da Mouraria. Posteriormente procura outros sons,
viajando pelo jazz, gospel, soul e música ligeira. Em 1998, a convite de Raul Solnado e
da Casa do Artista, desloca-se ao Canadá para cantar Fado. Surgiram-lhe inúmeros
convites para participar em espectáculos, de onde se destacam as homenagens a Amália
Rodrigues nos Coliseus de Lisboa e Porto, em Bruxelas, Paris, num espectáculo de Filipe
La Féria e no programa "HermanSic", de homenagem a Frederico Valério.
Articulando originalidade e tradição, o espectáculo de Mariza apresenta um complemento
à evolução da expressão musical mais característica do nosso país.
Julho - Dia
28 Oeiras
- Fábrica da Pólvora
Maria Anadon
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Nasceu em Lisboa em 1961. Maria
Anadon descobriu o Jazz como a sua forma de expressão musical. Na sua primeira formação
com trabalho estruturado aparece acompanhada por Justiniano Canelhas, Nuno Gonçalves,
José Sarmento, Firmino Neiva, C. Talaia e Manuel Beleza. Mais tarde vem a trabalhar com
músicos da mesma área dos quais se destacam: Pedro Mestre, David Gaudsen, Eddie Goltz,
António Peixoto, Carlos Vieira, João Maurilio e Pedro Gonçalves entre outros. Com
fortes influências de Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan e Carmen McRae, Maria Anadon tem
feito vários concertos no âmbito da divulgação do Jazz no Norte do país.
Agosto - Dia
3 Oeiras
- Fábrica da Pólvora
Triskell
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Triskel é um grupo composto por
quatro elementos, liderado pelos irmãos Herve and Pol Queffeleant nas Harpas Celtas,
acompanhados por Mickael Cozien and Patrick Audouin. Nos discos o grupo recorre a vários
convidados e percorre diversas influências na sua música, partindo das raízes
tradicionais da região da Bretanha, Irlanda e Escócia, a própria música clássica, bem
como o rock e os Blues, a música do Norte de àfrica, realizando espectáculos num misto
de energia e animação e outros tantso ambientes de contemplação.
Agosto - Dia 4 Oeiras - Fábrica da Pólvora
Blady D' Rodriguez
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Imagem das ruas de Havana |
Tem apenas 27 anos mas já trabalhou
com alguns dos mais importantes músicos e cantores cubanos da actualidade, como, Ibraim
Ferrer e Compay Segundo, entre outros. Blady Rodriguez nasceu em Ciego de Avila, Cuba, em
1974. Desde muito jovem recebeu aulas de canto e de piano com o seu pai, o maestro Rosendo
de la Cruz Cevallos. Participou em inúmeros festivais infantis tendo recebido vários
prémios como compositor, dentro e fora de Cuba. Em Espanha, no Festival "Cantemos
Todos", de Espanha obteve o Prémio da Melhor Interpretação e Melhor Letra para
crianças e, em Itália, venceu o "Bravo Bravíssimo", com o tema "Raio de
Sol", canção escolhida para um filme infantil, que será gravado no corrente ano,
em Espanha.
Agosto - Dia
11 Oeiras
- Fábrica da Pólvora
Roberto Pla
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O "Rei dos Timbalos"
Roberto Pla lidera um grupo explosivo de 18 músicos, os Latin Rhythm All Stars, composto
entre outros por sete percussionistas e seis instrumentistas dedicados aos metais. Esta
banda, em formato de Big Band Jazz, traz no seu repertório a colisão dos ritmos do
Brasil, Colômbia, Cuba e Porto Rico, criando autênticas folias para a dança. Estes dois
espectáculos encerram o Festival de World Music de Oeiras, que fecha assim com as danças
latinas, ambientes quentes e de autêntica festa. Só é preciso vontade e dançar!
Agosto - Dia
31 Oeiras
- Fábrica da Pólvora | Setembro - Dia 1 Oeiras - Fábrica da Pólvora
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