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Lisboa
Vitorino
Concertos para "Alentejanas e Amorosas"
Teatro S. Luís, dias 24, 25 e 26 de Janeiro de 2002

O Teatro São Luiz, em Lisboa, vai ser o palco de três concertos de Vitorino, que servirão para apresentar ao público lisboeta "Alentejanas e Amorosas" - o mais recente disco do músico alentejano. Os concertos são nos dias 24, 25 e 26 de Janeiro.

Este disco marca, de certa forma, o regresso do músico alentejano às ambiências musicais tradicionais portuguesas, que foram marcando a sua carreira e o imaginário musical português, isto depois de se ter aventurado pelo son cubano, ao lado do septeto habanero.

Vitorino é unânimemente reconhecido pela crítica e pelo público, desde o disco "Eu Que Me Comovo Por Tudo E Por Nada" (álbum vencedor do Prémio José Afonso/93 e do Se7e de Ouro/92 para Música Popular). No palco, resulta a sua atitude desde sempre interessada e empenhada nos projectos em que participa, nunca prescindindo de uma certa independência e autonomia criativa. As suas assumidas e sempre presentes raízes alentejanas são uma marca que parece surgir do 'fundo dos tempos', nunca deixando Vitorino de lhes acrescentar um 'toque' de modernidade e de as enriquecer com o culto da poesia e da palavra.

Este novo trabalho marca um certo regresso a este imáginário inicial da sua carreira: o Alentejo. "Alentejanas e Amorosas" é um disco produzido por Vitorino e Paulo Pulido Valente, alinhando os seguintes temas: «Vou-me Embora Vou Partir», «Alentejanas e Amorosas», «Meu Querido Corto Maltese», «Ausência em Valsa», «Cão Negro», «Constança», «Bárbara Rosinha», «Dona dos Olhos Castanhos», «Paixão e Dúvida», «Mariana à Janela», «Coração ao Deus Dará», «Guerrilha Alentejana» e, como faixa de bónus, «Estação da Minha Vida», composto para a série televisiva com o mesmo título.

“Vou-me Embora Vou Partir” é uma música tradicional alentejana que conta com a participação do gaiteiro asturiano Hévia no CD. “É uma homenagem à minha escola, a do Alentejo, e, ao mesmo tempo, é uma provocação, pois meto-lhe gaita de foles que é do norte visigótico”, contou Vitorino, concluindo: “Aqui estou a unir-me com a música do Norte, do Hévia, e a mostrar que estas coisas juntas funcionam muito bem”.  Voltar ao Topo

 

 

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