Excerto de Acríclico s/ tela de Mário
Branco (Capa CD de Bartolomeu Dutra)
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Lançamento
Bartolomeu Dutra
Nem todo o Mar é Água
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Outubro 2003 Lisboa, Instituto Camões, dia 7, às 18:30h (Lançamento)
Novembro 2003 Lisboa, Abril em Maio
(Regeuirão dos Anjos, 68), dia 29, às 17h
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. . . . . ."Nem todo o mar é
água..." é um disco de tradições atlânticas, de confluência entre o popular e o
erudito. Trata-se de um trabalho em simbiose original, realizado pela mão do açoreano
Bartolomeu Dutra, apoiado num grupo de muitos convidados.
Neste último trabalho, "Nem todo o mar é água
", reflecte-se a
síntese de uma evolução, com o encontro de músicos de duas práticas distintas: a
popular (Rui Curto, da Brigada Victor Jara, José M. David, dos Gaiteiros de Lisboa, e o
guitarrista de fado Sidónio Pereira) e a erudita (Jorge Carreiro e, da Orquestra
Sinfónica Nacional, Ceciliu Isfan e Jorge Trindade), numa simbiose original, enquadrada
numa sonoridade profundamente açoreana, onde as tradições atlânticas estão bem
patentes.
Bartolomeu Dutra nasceu nos Açores, na lha do Pico. A sua formação musical
iniciou-se na infância pelo contacto com a música de raiz tradicional as danças,
as folias, a viola da terra e o bandolim -, e desenvolveu-se, pela via erudita, na procura
de aprofundamento de conhecimentos musicais. Se a aprendizagem da música no ambiente
familiar, e por via formal, lhe garantem uma sólida concepção estética no que respeita
à matéria sonora, o contacto com Adriano Correia de Oliveira, e outros cantores de
intervenção, como José Afonso e Francisco Naia, contribuíram para a sua formação
ética musical.
As duas vertentes musicais, a tradicional e a erudita, estão presentes nos seus
trabalhos "Voltas da Chamarrita" onde o carácter tradicional prevalece
e "Talhado em Basalto" com utilização de recursos menos usuais
na música popular, no tratamento harmónico e instrumental das canções. O disco tem
arranjos e direcção musical de João Pimentel e participaram neste trabalho: Ceciliu
Isfan, Violeta e Violino; João Pimentel, Guitarra Clássica; Jorge Carreiro, Contrabaixo;
Jorge Trindade, Clarinetes; José M. David, Piano e Talking Drums; Rui Curto, Acordeão;
Sidónio Pereira, Guitarra Portuguesa.
A capa é um acrílico sobre tela de Mário Branco, com arranjo gráfico de
Guilhermina Abreu. A gravação efectuou-se em março de 2003, nos Estúdios Musicorde, em
Lisboa, com captação de som de João Magalhães e Paulo Feijão, e mistura e
masterização de João Magalhães.
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