Digressão
Francisco Naia
e outros cantores de Abril
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Abril 2004 Dia 30 Lisboa, Auditório da Faculdade de Ciencias Maio 2004 Dia 8
Feijó, Centro Recreativo | Dia 15 Abrantes, Auditório Municipal | Dia 21 Setúbal, Auditório Municipal
| Dia 27 Barreiro, Auditório Municipal | Dia 29 Almada, Forum Romeu Correia
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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Foi com "Cantes d'além Tejo" que Francisco Naia, em
2003, regressou aos discos. O Cantautor, professor e alentejano prepara-se agora para
pisar vários palcos, realizando uma série de recitais - ao lado dos músicos e amigos
que normalmente o acompanham.
Ligado desde cedo à música e à sua consciência social, Francisco Naia é um
músico marcado pelo período estudantil de 60 e que hoje assume não ter medo de gostar
das estéticas modernas.
Desde muito novo, Francisco Naia entra em contacto com a música, que era
executada pelo pai e pelos seus irmãos. Mais tarde estuda solfejo e canto e, em 1956, em
Aljustrel tem um professor diferente, que falava em dignidade, liberdade, na luta dos
mineiros, e que o levou a cantar fados e baladas de Coimbra. Esse homem chamava-se José
Afonso. Começa então e escrever e a fazer músicas.
Nesta digressão de recitais - como faz questão de lhes chamar - o cantautor
vai passar por Lisboa, Feijó e Abrantes, acompanhado por João Pimentel nas guitarras e
Rui Curto (da Brigada Vitor Jara) no acordeão. A estes juntam-se Manuel Freire, Francisco
Fanhais, Juliam del Valle e José Fanha para os concertos em Setúbal, Barreiro e Almada.