. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Programa

Quinta 5 Julho
. . . . . . . . . . . . . .
21h30 Latada do Espaço d'Orfeu
Sonoplástica
22h30 Auditório do CEFAS
Les Pompistes

Sexta 6 Julho
. . . . . . . . . . . . . .
21h45 Casa do Adro
Os Cantautores
23h30 Cavalariças Casa do Adro
Como um Relâmpago

Sábado 7 Julho
. . . . . . . . . . . . . .
21h45 Casa do Adro
Sete Luas
23h30 Espaço d'Orfeu
Magia Musical

Domingo 8 Julho
. . . . . . . . . . . . . .
18h00 baixa e Casa do Adro
Gigantones e Circarudos

Terça 10 Julho
21h45 Casa do Adro
Sérgio Godinho

Quarta 11 Julho
. . . . . . . . . . . . . .
21h45 Casa do Adro
CV Matrix 25
23h00 Cavalariças Casa do Adro
4Portango

Quinta 12 Julho
. . . . . . . . . . . . . .
21h30 Auditório do CEFAS
Itizz... Some Sing
22h45 Casa do Adro
Os Irmãos Marinnelli
0h00 Cavalariças Casa do Adro
Cabaret LX

Tal como em 1999, o Festival O Gesto Orelhudo vai instituir o estado de festa em Águeda. Com uma periodicidade bienal, o festival mantem-se firme e sem interrupções,  apesar de uma certa incompreensão por parte dos financiamentos do estado para este tipo de actividades, que misturam e fundem a música e a artes da representação - algo que só agora começa a ser reconhecido pelas instituições públicas, como "elegível" para financiamento público.

A programação
Neste "O Gesto Orelhudo" a ligação da música com o teatro resultará concerteza explosiva. É esse o resultado de uma programação multi-artística que ora exulta o burlesco ("Sonoplástica", "Les Pompistes", "Itizzz... Some Sing" e "Irmãos Marinnelli"), ora a apologia do ritual artístico ("Arti? De Uma Experiência" e "Gigantones & Circaçudos"), ora a dimensão urbana da arte ("4Portango" e "Cabaret Lx") ou mesmo a provocação estética ("Como Um Relâmpago"). A quase toda a programação é comum uma figura instituída pelo conceito deste festival: o músico-actor.

Junto com o teatro e da música, a ementa oferece ainda condimentos, em diversos espectáculos, da dança e do novo circo, retirando definitivamente hipóteses de rotulagem aos trabalhos que subirão ao palco nesta 2ª edição.

Para além de pluridisciplinar, esta edição do festival, será também responsável pelo casamento da tradição com a inovação: espectáculos como os dos "GEFAC" ou os caboverdianos "CV Matrix 25" e "Fou-Nana", bem como os "Desencantos do Diabo" do Nordeste do Brasil, são os melhores exemplos de como, adoptando recursos multi-artísticos, se podem reinventar as raízes culturais dos povos na sua plenitude.

Grande é o destaque, nesta programação, para o concerto "Sérgio Godinho à Lupa". Porque assim o quer o público e porque assim o queremos: Godinho, para além de escritor de canções, é músico-actor de excepção. "O Gesto Orelhudo", vamos ficar convencidos, é a casa dele.

E por fim "Os CantAutores", espectáculo da d'Orfeu que, abdicando do seu conceito estritamente musical, se deixará fundir com todos os recursos artísticos que brotam da própria associação, mobilizando, em noite especial, um elenco de várias dezenas para o palco da Casa do Adro, num formato arrebatador.

Os Espaços
A Casa do Adro e quase todas as suas valências estão mobilizadas para o festival. No grande recinto, onde está instalado o palco principal, decorrerá o grosso da programação, em partilha próxima com as Cavalariças e com o Auditório do CEFAS.

O Espaço d'Orfeu, que garante soluções logísticas importantes, desta vez também fará também parte da festa, depois de em 2000 ter albergado a alucinante comemoração de todos os dias. Ali acontece a abertura do festival. Ali estará o palco informal de todos. Ali se fará espaço de convívio de públicos e artistas, de Águeda e do mundo. Ali funcionará o pátio gastronómico, ponto obrigatório de uma grande festa.

Águeda vai ainda "Viver a Baixa" com "O Gesto Orelhudo". O domingo 8 é dedicado à cidade: animações e espectáculos nas ruas, começando pela baixa, trarão Águeda, nem que não queira, ao festival. O exemplo de uma articulação bem conseguida.