Mandrágora: CD de estreia
à venda a partir de 1 de Março
Já algumas vezes falamos neste espaço sobre uma promessa chamada Mandrágora, a banda
folk do Porto, como sempre fizeram questão de se auto intitular. O facto é que o grupo
já existe desde 1999 e pelo caminho produziram duas maquetes, as quais revelaram o enorme
potencial desta formação. Finalmente 2004 foi o ano anunciado para a gravavação do
disco de estreia, o qual viria a ser produzido pela Zound Records mas com algum atraso em
relação às expectativas iniciais. Antes do disco de estreia, que irá para as
discotecas no dia 1 de Março, os Mandrágora editaram em "O araganho" (o seu
2º EP, ou mais precisamente uma maqueta) o qual revelara uma banda a brotar em boas
ideias, nomeadamente no uso de alguns instrumentos, como é o caso dos sopros, incluindo a
Gaita de Foles, solidamente interpretada pela Filipa Santos, uma das muito poucas gaiteras
portuguesas. Destaque também nesse caso para o uso de Throat singing, a técnica de
polifonia vocal que permite emitir vários sons em simultâneo. O disco de estreia é uma
incógnita, pela surpresa e pela expectativa criada - ainda mais porque o disco sairá
para as discotecas e ainda só foi possível conhecer uma das faixas, através do site da
banda: Dona Chama, um tema em torno da Gaita de Foles (e que não espelha propriamente o
que ouvimos no EP "O Araganho"). (28 de
Fevereiro)
Francisco Naia apresenta
"Cantes d'além tejo"
Este domingo, dia 27 de Fevereiro, pelas 18h, Francisco Naia subirá ao palco do
Auditório Municipal Augusto Cabrita (AMAC) para apresentar o seu último trabalho
discográfico e encantou a plateia. Este novo álbum de Francisco Naia, "Cantes
d'além tejo", orbita em torno de temas que resultam de vivências e experiências
pessoais do cantor, bem como da tradição oral alentejana que o cantor presenciou. Na
apresentação oficial deste trabalho, Francisco Naia cantou no AMAC oito dos doze temas
que o compõem, revelando o carácter tradicional e a raiz popular de "Cantes d'além
tejo", numa clara evocação às diversas gerações alentejanas que não deixam
morrer o amor pelo Alentejo e pelos seus cantos. (27 de
Fevereiro)
Ciclo das Tradições da
Quaresma da Beira Baixa
No próximo dia 26 de Fevereiro, pelas 15:00 Horas, terá lugar na Biblioteca Eugénio de
Andrade, no Fundão, o Colóquio Ciclo das Tradições da Quaresma da Beira
Baixa com a presença da Professora Maria Ascensão Rodrigues e o Dr. António
Catana. A Quaresma, que vai desde Quarta-Feira de Cinzas até Sexta-Feira Santa, é
um período de quarenta dias de preparação para a Páscoa, com luto, sobretudo em certos
dias, com recolhimento, oração, penitência e silêncio. Eram proibidas as cantigas
profanas, as músicas e as danças. Apenas se ouviam inúmeros cânticos religiosos e
penitenciais próprios da Quaresma. Permitiam-se alguns jogos, como o do cântaro, também
especialmente reservado para esta ocasião. De entre os vários cânticos da
Quaresma, um dos mais expressivos é o da Encomendação das Almas. (
) Esta forma de
penitência e sufrágio das almas, que poderá assentar em práticas residuais de cultos
pagãos, vem desde a Alta Idade Média, e é genuinamente portuguesa, pois nem na vizinha
Espanha se depara com esta tradição. Nesse primeiro dia da Quaresma, em que
a Igreja lembra aos homens que são pó e em pó se hão-de tornar, os rapazes e
raparigas, cá fora, brincavam, e brincam ainda, uns com os outros, pondo e recebendo a
cinza com a qual se sujam na cabeça e testa. A partir de Quarta-Feira de Cinzas, até à
Páscoa, verificava-se um período de grande recolhimento: não se dançava, não se
tocava instrumento algum, não se cantavam cantigas profanas; apenas se ouviam os
Martírios do Senhor e outros cânticos da Paixão. (26 de Fevereiro)
Prémios Folk da Rádio BBC
2
Os prémios Folk da BBC2 deste ano foram já atribuídos e o destaque vai para Martin
Carthy, que arrebata o prémio de Cantor do Ano, bem como o prémio para Melhor Faixa
Tradicional. Os Steeleye Span (Prémio 'Good Tradition'), a Oysterband's The Big Session
(Melhor Grupo) e Kathryn Tickell (Músico do Ano) também estiveram em destaque. Eis a
lista completa: Folk Singer of the Year - Martin Carthy; Best Duo - Aly Bain & Phil
Cunningham; Best Group - Oysterband The Big Session; Best Album - «Faultlines», Karine
Polwart; Best Original Song - «The Sun's Comin' Over The Hill», Karine Polwart; Best
Traditional Track - «Famous Flower Of Serming Men», Martin Carthy; Horizon Award -
Karine Polwart; Musician of the Year - Kathryn Tickell; Lifetime Achievement Award -
Ramblin' Jack Elliot; Lifetime Achievement Award (award) - Tom Paxton; Best Live Act -
Bellowhead; Best Dance Band - Whapweasel; Good Tradition Award - Steeleye Span; Folk Club
Award - Hitchin Folk Club. (25 de Fevereiro)
Filipa Pais ao vivo em
Alcacer do Sal
Filipa Pais actua ao vivo, ao lado de Edu Miranda (bandolim) e o Tuniko Goulart (guitarra)
- uma formação em trio, que vai apresentar o repertório habitual da de Filipa Pais:
canções dos seus dois primeiros discos, com principal destaque para o segundo, "À
porta do mundo", vencedor do prémio José Afonso 2003 e aclamado pela crítica como
o melhor disco da carreira da cantora. Para ver em Alcacer do Sal, no Auditório
Municipal, dia 8 de Março de 2005, 21:30h. (24 de
Fevereiro)
Moçoilas, o que é que tens
a ver com isso?
O espaço 7 às 9 do CCB será o palco para conhecer os primeiros sons do segundo disco
das Moçoilas, "O que é que tens a ver com isso?" - que terá lugar no próximo
dia 10 de Março, a partir das 19 horas. As Moçoilas formaram-se em 1994, a partir da
ideia de recuperar as músicas tradicionais do Algarve. Este grupo vocal de Faro
interpreta velhas e novas canções da Serra do Caldeirão, com algumas incursões ao
Alentejo e à raia de Espanha, sempre de modo original. O seu repertório integra, na
maior parte, cantigas populares tradicionais da região, férteis no praguejar algarvio e
nas saudáveis malandrices que dão o picante às histórias simples dos amores e às
criticas sociais. (23 de Fevereiro)
MU: Música para didgeridoo
e máquina de escrever
Os MU
juntam-se para dar vida a instrumentos e ritmos de várias latitudes, onde os sons se
fundem numa linguagem universal. São músicos oriundos de várias formações musicais,
que recorrem aos sons do mundo utilizando instrumentos tradicionais como o didgeridoo, a
tabla, o violino, o acordeão ou a máquina de escrever, entre outros. Desde que nasceram
os MU já participaram em vários festivais de projecção nacional como o Andanças, o
Trebilhadouro, o Festival Etnias e recentemente foram seleccionados para a final do
concurso Arribas Folk (Sendim, Terras de Miranda) onde alcançaram o primeiro lugar cujo
prémio é a participação no Festival Intercéltico de Sendim. Os MU são: Osga -
didgeridoo, percurssões, máquina de escrever, flauta; Nuno - tabla, percussões; Diana -
violino, voz, dança; Sophie - acordeão, voz, dança; Amy - viola de arco, voz e Sara -
contrabaixo. Na Internet, apresentam o projecto numa página com os dados essenciais sobre
o grupo e a agenda, acompanhados por algumas fotos dos músicos, em diversas actuações
ao vivo. Visite o Site oficial
do grupo. (22 de Fevereiro)
Cossacos do Cáucaso em
tourné nacional, no próximo verão
Entre 1 de Agosto e 23 de Setembro, 32 elementos (24 bailarinos e 8 músicos) vão pisar
vários palcos nacionais numa digressão de quase dois meses. Os Cossacos do Cáucaso
caracterizam-se pela incrível força da sua música apoiada numa forte presença de
metais e pelo ritmo trepidante das suas danças que por momentos recordam as fanfarras
ciganas da Roménia, sendo o seu repertório muito amplo e variado fazendo um percurso
pelas diferentes zonas e costumes de Leste. (21 de
Fevereiro)
Celina Pereira: a música de
Cabo Verde em Castelo Branco
Que diferença há entre a voz de Cesária Évora, Ana Firmino, Hermínia ou Celina
Pereira? Todas elas são intensas e carregadas de alma, capazes de interpretar mornas,
coladeras com paixão pela terra, Cabo Verde. Em "Harpejos e Gorgeios" sente-se
muito disto tudo. A par disso, há ainda que reconhecer a coragem de Celina Pereira em
quebrar fronteiras e abraçar a balada coimbrã (O Meu Menino), exibindo o seu gosto pelo
fado, ou o dueto luso-cabo-verdiano em que Carlos Zel canta em crioulo (Bêjo Di Sodáde).
Celina Pereira é por muitas razões uma das grandes vozes da World Music - talvez não
tão divulgada em Portugal como a sua congénere Cesária Évora, mas o reconhecimento
Internacional é uma realidade confirmada nas muitas apresentações para as quais tem
sido convidada. Para ver entre nós em Castelo Branco, no dia 26 de Fevereiro, no Cinte
Teatro Avenida, a partir das 21:30h. (20 de Fevereiro)
Maria João & Mário Laginha: Tralha em digresssão
Depois da participação no ciclo "Concertos Íntimos", em Angra do Heroismo e
Ponta Delgada (12 e 13 de Fevereiro), Mário Laginha e Maria João continuarão a tournée
do seu último trabalho de originais - "Tralha" - editado em Outubro de 2004.
Já na próxima semana irá apresentar-se em duo no Festival de Jazz de Portalegre,
seguindo-se dois concertos em quinteto no Teatro de Alcobaça e Auditório da Universidade
do Minho, que contam com a presença de Yuri Daniel (contrabaixo), Miguel Ferreira
(sintetizadores) e Alexandre Frazão (bateria). Dia 24 de Fevereiro, Cine Teatro Crisfal,
Portalegre, 21:30h; dia 25 de Fevereiro, Teatro de Alcobaça, 22h; dia 26 de Fevereiro,
Auditório da Universidade do Minho, Guimarães, 21:30h. (19 de Fevereiro)
Quadrilha ao vivo em
Constância
Ainda no "rescaldo" do melhor disco dos Quadrilha, a banda folk de Sebastião
Antunes e Amadeu Magalhães actuam ao vivo no próximo dia 26 de Março em Constância, no
palco Pelourinho, a partir da meia-noite. A Cor da Verdade foi o disco editado em 2003 e
que, apesar de tudo, percorreu timidamente os palcos nacionais - muito por causa da crise
instalada durante o ano de 2004 e que se prevê prolongar durante 2005, pelo menos até
vésperas das autárquicas. (18 de Fevereiro)
Tuxedomoon regressam a
Portugal
Depois da sua passagem, em Novembro de 2004, pelo "Festival Sons em Trânsito"
em Aveiro, a banda volta ao nosso país em Abril, no dia 12, na Casa das Artes de
Famalicão e no dia 13 no Fórum Lisboa. Tuxedomoon, uma lendária banda nascida a finais
dos anos setenta em San Francisco e que já trabalhou em várias cidades europeias, traz a
Portugal o seu último disco, testemunha de um dos seus maiores momentos de reflexão,
criatividade e magia. Arriscamo-nos mesmo a definir Cabin in the Sky como uma
obra cinematográfica, onde se misturam influências de Miles Davis, a electrónica
alemã, Paolo Conte, Radiohead, Debussy, Cybergypsies, Michael Nyman, The Velvet
Underground, entre muitos outros. Desde a sua origem até aos dias de hoje, foram
associados ao Punk Rock e ao New Wave norte-americano dos finais dos setenta, início dos
oitenta; à cena musical independente que começou a florescer em Bruxelas nos anos
oitenta; bem como, fizeram composições para espectáculos de dança, performances,
filmes, vídeos e instalações. Depois de muitos anos separados, esta banda trará a
Portugal o primeiro álbum gravado em estúdio desde que voltou a reunir-se. Encontraremos
Tuxedomoon em plena forma, rebeldes, românticos e imaginativos, como sempre foram. (17 de Fevereiro)
Dancing Strings no Teatro
Ibérico
No
dia 19 de Fevereiro, a partir das 23 horas, a cortina abre-se no Teatro Ibérico para
receber os Dancing Strings, constituídos por músico dos Monte Lunai Denys Stetsenko
(violino), Luís Peixoto (bandolim e bouzouki) e pelo ex-dazkarieh Hugo Fernandes
(violoncelo). Neste noite o teatro transforma-se em salão de baile onde a música e
dança tradicional invade as arcadas da antiga Igreja de Xabregas, com nuances de luz e
cor. Valsas, Mazurkas, Polskas, Scottish, Danças de Roda e outras danças serão
seduzidas pela magia dum espaço acolhedor. Após o baile, será aberta uma jam sesssion,
aberta a todos os músicos presentes no local. (16 de
Fevereiro)
Vinicius Cantuária: Será
Jazz? Será MPB?
Brasileiro, radicado em Nova Iorque, Vinicius Cantuária é considerado pela crítica
brasileira como um músico de excepção. Tocou com nomes como Caetano Veloso e Gilberto
Gil e actualmente integra a banda Intercontinentals de Bill Frisel. Vamos ter a
oportunidade de o ver ao vivo, em concerto único em Portugal no próximo dia 31 de
Março, no Fórum Lisboa, apresentando Horse and Fish, considerado também
pela crítica um dos grandes álbuns de 2004. (15 de
Fevereiro)
o Ó que som Tem? no
Speakeasy
O projecto Ó que Som Tem?, liderado por Riu Júnior, vai estar no SpeakEasy em Lisboa no
próximo dia 22 de Fevereiro. O grupo foi formado em 1983 e é o primeiro grupo de
percussão formado em Portugal. A par deste projecto, com três discos editados, Rui
Júnior foi também o responsável por lançar junto das camadas mais jovens um dos
projectos com maior adesão em torno da música popular - o Tocá Rufar - hoje uma
associação sediada no Seixal, por onde já passaram milhares de jovens interessados na
aprendizagem das percussões e ritmos tradicionais portugueses. (14 de Fevereiro)
Luar na Lubre um pouco
mais... portugueses
Depois da saída da cantora Rosa Cedrón do grupo de música "folk" Luar na
Lubre, o grupo galego originário da Corunha dá as boas-vindas à sua nova voz, por
sinal, portuguesa: Sara Vidal. Esta notícia não é propriamente uma surpresa, visto que
a jovem cantora de 25 anos já colaborava habitualmente com o grupo galego, inclusivamente
em espectáculos ao vivo que decorreram no ano passado. Os Luar na Lubre têm um percurso,
iniciado em 1986, onde já são habituais as colaborações com artistas de outras
origens, como Erick Riggler, Pablo Milanês, Donal Lunny ou Mike Oldfield e a sua
sonoridade, apesar de partir de raízes da música tradicional galega, é fortemente
influenciada pela música "folk" de origem britânica. A notícia tem sido
acolhida com regozijo pelos fãs portugueses do grupo e sobretudo, por alguns sectores das
sociedades galega e portuguesa, que vêem nesta notícia mais uma oportunidade para
estreitar os laços comuns musicais, históricos e linguísticos entre a Galiza e
Portugal. Fonte: Gaitadefoles.net (13 de Fevereiro)
Multiplismos instrumentais
na Zé dos Bois
A galeria Zé dos Bois, em Lisboa, avança com as sessões #1 e # de
"Multiplismos", um conjunto de programas musicais em que se juntam vários
instrumentos da mesma "espécie", produzindo um espectáculo sobretudo em torno
da grande imaginação dos intervenientes. Na Sexta-feira, dia 11 de Fevereiro, temos a
primeira sessão com o "Septeto de Computadores" e o "Octeto de Guitarras
Eléctricas" - o primeiro conduzido por Pedro Tudela e com Miguel Carvalhais, Carlos
Santos, Vítor Joaquim, Rui Costa, Diogo Valério e André Gonçalves. O octeto de
guitarras é dirigido por Nuno Rebelo e conta com os guitarristas Flak, Emídio Buchinho,
António Chaparreiro, Filipe Bonito, Francisco Rebelo e Jorge Serigado. No dia 12,
continuam as sessões em doses múltiplas, com o "Sexteto de Cordas de Arco",
dirigido por Carlos Zíngaro e com a participação de Ernesto Rodrigues, Ulrich Mitzlaff,
Guilherme Rodrigues, Miguel Pereira e Pedro Roxo. No mesmo dia, a fechar o programa
Multiplismos, sobem ao palco aquário da Zé dos Bois o "Septeto de Vozes"
dirigido por Américo Rodrigues e com Vera Mantero, Anabela Duarte, Margarida Mestre,
Genoveva Faísca, Maria Radich e Inês Nogueira. Contudo o programa fecha com a mistura
total, pela mão do Grupo MIX, contando com Rodrigo Amado, Carlos Zíngaro, Nuno Rebelo,
Emídio Buchinho, Carlos Santos e a formação "beat" dirigida por Francisco
Rebelo (com base no grupo Cool Hipnoise). Nos dois dias os espectáculos arrancam às 23
horas. (10 de Fevereiro)
Aldina Duarte apresenta-se
em Viena e Antuérpia
Apontada por muitos como uma grande revelação de uma geração mais recente do fado,
Aldina Duarte começa a conquistar o mundo com o seu canto. Depois das apresentações em
Marrocos e Itália, Aldina Duarte recebeu o convite para realizar um concerto na
prestigiada sala Konzerthaus de Viena. A fadista encerrará a noite que
contará com a presença do duo vienense da cantora Trude Mally e do acordeonista Karl
Hodina na primeira parte. A acompanhá-la estarão os músicos José Manuel Neto (guitarra
portuguesa) e Miguel Ramos (viola). No próximo mês de Março, dia 4, Aldina Duarte
participa no Symposium 2005, um Simpósio de Tradutores sobre a obra do
escritor José Saramago, a realizar em Antuérpia. Duas oportunidades para os públicos
vienense e belga ouvirem pela primeira vez os fados compostos para Apenas o
Amor, o seu disco de estreia poemas, a maior parte, escritos pela própria
Aldina Duarte com música do Fado tradicional. (9 de
Fevereiro)
Os Encontros da Eira
comemoram oito anos
O grupo madeirense "Encontros da Eira" completam oito anos em de Março, tendo
programadas algumas iniciativas especiais para assianar essa data, com especial destaque
para o Seminário Panorama Actual da Música Tradicional em Portugal, a
realizar no dia 20 de Março de manhã, no Auditório da RDP M - contando com a
participação no painel de oradores de vários agentes públicos e privados ligados à
área da Cultura; Música Tradicional e Comunicação Social do Continente e da Madeira.
No meso dia, pelas 20 horas concerto ao vivo, cujo reportório será, na sua totalidade,
preenchido com temas que muito provavelmente virão figura no próximo registo
discográfico do grupo, editar só no ano 2007, pela ocasião do 10ª- aniversário. (8 de Fevereiro)
Votação pública do concurso on-line "Alcatel Rec"
Tal como no ano passado, o "Alcatel Rec" é um concurso que utiliza
exclusivamente a internet (preferencialmente de Banda Larga) para dar a conhecer novos
artistas - permitindo ao público escolher os temas que mais gosta, entre vários
géneros, tais como o pop/rock, o Hip-Hop, World Music, Fado e Electrónica. Os temas mais
votados serão candidatos naturais à realização de video-clips, através de um concurso
paralelo, dedicado à produção de imagem musical. A votação está aberta ao público,
através do site http://www.alargatuavida.com/ até ao dia 14 de Fevereiro. (7 de Fevereiro)
Marenostrum lançam
"Almadrava" no Santiago Alquimista
Os
Marenostrum lançam o seu segundo álbum de originais Almadrava, com um
concerto a realizar no Santiago Alquimista, no próximo dia 24 de Fevereiro pelas 23:00.
Este colectivo do Sotavento Algarvio parte dos ritmos regionais do Corridinho e do Baile
Mandado para os cruzar com influências da tradição Klezmer, Árabe e Cabo-verdiana.
Será uma noite onde não faltará como convidada a cantora Maria Alice de Cabo Verde e
anuncia-se mais uma vez a célebre Festa até às Tantas a que este grupo já
nos habituou durante as suas actuações. A música dos Marenostrum, apresenta-se em
Alfama, na Rua de Santiago, 19 ao Miradouro de Santa Luzia. (5 de Fevereiro)
CarminAntiqua e a
Messe de Notre Dame
O Ensemble CarminAntiqua apresenta a peça Messe de Notre Dame, de Guillaume de
Machaut (séc. XIV) dias 5 de Fevereiro, 16:30 na Igreja da Madalena e no dia 12 de
Fevereiro, 17 h, no Convento dos Cardaes, ambos em Lisboa. A Missa de Machaut é uma Missa
votiva, a quatro vozes, dedicada à Virgem Maria. Escrita por volta de 1360-1365, deriva
ou de uma encomenda para comemoração solene anual, ou de uma vontade pessoal de
enobrecer a missa mariana semanal, aos sábados, numa capela lateral da catedral,
instituída pelo testamento do próprio compositor. Este tipo de motete, de que Guillaume
de Machaut foi um dos primeiros cultores (na senda de Philippe de Vitry), caracteriza-se
por ter uma fundação lenta o tenor, por vezes associado a um contratenor
organizada de modo matematicamente estrito, com definição prévia de unidades rítmicas
e de unidades melódicas passíveis de repetição, e manipulação desencontrada destes
dois níveis de organização. É a técnica de composição mais especulativa e
intelectualmente mais exigente da época. (4 de
Fevereiro)
Pedro Caldeira Cabral e as
memórias da Guitarra Portuguesa
Pedro Caldeira Cabral desenvolveu, como compositor, um estilo próprio fundado na
tradição solística da guitarra portuguesa, com incorporação de técnicas originais e
elementos resultantes do estudo dos instrumentos antigos das tradições cultas e
populares da Europa Mediterrânica. Como intérprete tem alargado o reportório solístico
da guitarra, fazendo transcrições de obras de Bach, Weiss, Scarlatti, Seixas, entre
outros e apresentando publicamente novas obras originais de autores contemporâneos. Sob a
égide de um instrumento que é peça central na tradição do Fado, Pedro Caldeira Cabral
- reconhecido especialista na guitarra portuguesa - propõe-nos um programa de grande
amplitude cronológica: Desde as danças renascentistas de Alexandre de Aguiar
(c.1520-1578) e do grande Luis de Milán (c.1500-1560), passando pelo universo barroco com
obras de Sylvius Leopold Weiss (1686-1750) e Carlos Seixas (1704-1742), o concerto trará
ainda à ribalta o nome de Carlos Paredes, através de algumas das suas obras mais
marcantes, terminando com um pequeno grupo de peças assinadas pelo próprio Pedro
Caldeira Cabral. Além de Pedro Caldeira Cabral, participam ainda Joaquim António Silva,
na viola. Para ver na Guarda, no Auditório Municipal, no dia 24 de Fevereiro,
quinta-feira, a partir das 21.30 horas. (3 de Fevereiro)
Aprender e criar as
próprias danças
"Aprender e criar as nossas próprias danças" é um atelier de dança orientado
por Paula Castro, que explorará as vertentes técnicas e criativas da Dança. O ponto de
partida será a estrutura interna do corpo, e as suas infinitas possibilidades, havendo um
ênfase nas ideias de peso, respiração, dinâmica, clareza e detalhe das sequências de
movimento executadas.Na parte criativa através da utilização de diferentes abordagens
de improvisação e composição de movimento, iremos criar pequenas composições
coreográficas a solo, em dueto e em grupo. A funcionar de Janeiro a Março,
Terça-feiras, sessões às 10h e às 14h. no Teatro Viriato, em Viseu. (2 de Fevereiro)
Os 20 anos dos Madredeus numa mega-digressão
Os Madredeus, que celebram este ano o seu 20º aniversário, iniciam quinta-feira no
Teatro Principal em Vitória (Espanha) uma digressão mundial de cerca de três anos,
disse à agência Lusa fonte da produtora do grupo. Ao longo de 20 anos, os Madredeus
venderam mais de três milhões de discos em todo o mundo, segundo números avançados
pela sua editora. Esta nova digressão será baseada nos seus dois mais recentes
trabalhos, "Um amor infinito" editado o ano passado, e "Faluas do
Tejo", a editar a 14 de Fevereiro. Nos dois álbuns, Lisboa é uma referência para o
grupo que, desde 1985, tem actuado nos mais distintos e longínquos palcos do mundo
tocando e cantando "uma fantasia musical portuguesa", nas palavras de Pedro
Ayres Magalhães - um dos seus fundadores. Este ano, os Madredeus têm já agendado 60
concertos, realizando-se o primeiro em Portugal, em Oeiras dia 18 de Junho. No Coliseu do
Porto actuam a 23 de Outubro e no de Lisboa a 22 de Novembro. No Verão apresentar-se-ão
em Tavira e Torres Vedras. A fechar a digressão de 2005 actuam dias 01 e 02 de Dezembro
em Luanda. Nesta digressão para além dos vários palcos que voltam a pisar, nomeadamente
o do Teatro Principal no País Basco (Espanha), alguns pisam pela primeira vez, como o
caso do Isbank Hall em Istambul. Sábado, os Madredeus actuam pela primeira vez na
Turquia, seguindo para os Balcãs onde actuam dia 07 na Croácia, dia 09 na
Bósnia-Herzegovina e dia 11 na Sérvia. A actual formação da banda, iniciada há 20
anos à sombra do convento da Madredeus, em Lisboa, é composta por Teresa Salgueiro
(voz), Pedro Ayres-Magalhães (guitarra clássica), José Peixoto (guitarra clássica),
Carlos Maria Trindade (sintetizadores) e Fernando Júdice (guitarra baixo acústico). (1 de Fevereiro)